PEDRO DE ALCANTARA MAGALHÃES

Pedro de Alcântara Magalhães



            Fidalgo considerado fundador de Muzambinho. Há muitas lendas obscuras sobre sua vida. Ele é o filho primogênito do português de Penafiel, Guarda Mor José Joaquim Nogueira de Magalhães.
            Soares (1940) diz que “A família Magalhães era quase toda agricultora. Criada na escola do trabalho, acostumada a um labor quotidiano e esfalfante, que é o amanho da terra, labuta que demanda nervos rijos à disposição de muito carinho administrativo, os segredos agrícolas nunca constituíram para ela obstáculos invencíveis. Além do que possuía fazenda de criação.”
            Segundo Isoldi (1998), “No Brasil, o tronco dessa família foi o Guarda Mor José Joaquim Nogueira de Magalhães e sua mulher Ana Moreira de Carvalho”. Eu sou descendente deste ramo, sendo o Guarda Mor meu pentavô.
            José Joaquim Nogueira de Magalhães nasceu na Freguesia de Santo André de Via Boa de Quires, Comarca de Penafiel, Bispado do Porto, filho de João Nogueira de Magalhães e Rosa Maria Luísa, neto paterno de Manuel Nogueira de Magalhães com Engrácia Ribeiro, naturais da mesma localidade, e neto materno de Manuel Ribeiro, da Freguesia de Buela e Ana Teixeira, da Freguesia de Quires. Casou com Ana Moreira de Carvalho, da Família Mendonça Coelho, em 29 de novembro de 1797, em Jacuí, na fazenda de seu sogro Antônio Soares Coelho (ISOLDI, 1998)
            O filho mais velho do Capitão Mor foi Pedro de Alcântara Magalhães. Casado com Francisca de Oliveira Machado, filha de Anastácio José de Oliveira e Ana Custódia de Araújo (da descendência do Capitão Frutuoso Machado Tavares da Silva).
            Teria fundado Muzambinho em 1852 e erguido uma capela em 1857. Foi proprietário de metade da Fazenda São Pedro, parte da Fazenda Muzambo, e terras na localidade Cachoeira (herdada de sua sogra).
            Em seu inventário após o falecimento de sua esposa, de 18 de outubro de 1869, em Cabo Verde, segundo Isoldi (1998) possuía:
> Fazenda Campestre, no Ribeirão Muzambinho, com moinho, morada de casas, paiol, rego d’água, monjolo, arvoredos, pastos, cercas, valos
> Parte de terras na Fazenda da Conceição, que herdou de seu sogro
> Metade da Fazenda Muzambinho, em sociedade com os Alves
> 7,5 alqueires de terras anexas ao patrimônio de São José da Boa Vista, com 128 braças em valos
> Parte de uma casa em Muzambinho, doada a Francisco Teodoro Soares
> Bens moveis em prata, cobre e ferro
> Semoventes
> 8 escravos.
            No inventário para sua esposa, de 8 de outubro de 1877, tinha:
> A Fazenda Campestre com casa, moinho, paiol e monjolo
> Terras na Laje e nos Alves
> Casa em Muzambinho e terreno com 105 palmos de frente.
            Teve 13 filhos e deixou muitos descendentes, inclusive um futuro presidente da república, Carlos Coimbra da Luz.
            Faleceu de “defluxo asmático” aos 78 anos de idade em 18 de fevereiro de 1877, em Muzambinho. Foi enterrado na matriz da cidade, com um hábito preto, pelo vigário Antônio Camilo Esaú dos Santos. (ISOLDI, 1998)
Alguns Descendentes de Pedro de Alcântara Magalhães
(Há alguns políticos e personalidades cuja descendência não encontra fundamentação, só suspeitas, não citamos)

Alcione Magalhães Romano – ex-secretária municipal de educação – tetraneta
Altamiro Magalhães – vereador – trisneto
Américo Brasiliense Antunes de Moura – advogado, filósofo, historiador, genealogista, professor[1], colunista do jornal “O Estado de São Paulo” – trisneto
Bebeto Alves – músico de MPB, pai de Mel Lisboa – tetraneto afim
Cap. Francisco Cândido Machado – importante fazendeiro – neto
Carlos Prado Coimbra – vereador – tetraneto
Cel. Aristides Coimbra – deputado – bisneto
Cel. Augusto Luz – deputado estadual – bisneto por afinidade
Cel. Camilo Coimbra – bisneto
Cel. Cesário Coimbra – político e presidente da Câmara de Muzambinho – neto por afinidade
Cel. João Januário de Magalhães – bisneto afim (também era sobrinho)
Cel. Lindolfo Coimbra – bisneto
Comendador Antônio Carlos Coimbraneto afim
Des. Américo Luz – ministro do TSE – tetraneto
Des. Leowigildo Leal da Paixão – ministro do TJ – trisneto afim
Dom Justino Luz Paolielo – prior do mosteiro de São Bento – tetraneto
Dr. Alberto Luz – magistrado – bisneto afim
Dr. Américo Luz – deputado federal constituinte e político influente – bisneto afim
Dr. Arlindo Luz – engenheiro civil – bisneto afim
Dr. Armando Coimbra – bisneto
Dr. Carlos Coimbra da Luz – presidente da República – trisneto
Dr. Cesário Coimbra[2] – nome de escola em Araras e presidente do IBC – trisneto
Dr. Cesário Coimbra – presidente do Banco Cacique – tetraneto
Dr. Joaquim Miranda de Luna Couto – poeta e magistrado – trisneto por afinidade
Dr. Luís Paolielo – fundador do Lyceu – bisneto
Dr. Rodolfo Coimbra – herdeiro do Barão de Arari – bisneto
Fabio de Oliveira Coimbra – trisneto
Fernando Coimbra – embaixador na ONU – pentaneto
Francisco Antônio Paolielo – fundador do Centro Cultural Ítalo Brasileiro – bisneto
Gastão Coimbra Neto – diplomata – pentaneto
Gastão de Oliveira Coimbra – deputado – trisneto
Hugo Heraldo Magalhães – vereador – tetraneto
Ismael de Oliveira Coimbra – trisneto
Leda Collor de Mello – irmã do ex-presidente Fernando Collor de Mello – tetraneta afim
Leonardo Carneiro Luz – músico do Conservatório Universitário de Barcelona – tetraneto
Marco Antônio Coimbra – diretor do instituto Vox Popoli – pentaneto
Marcos Antônio de Salvo Coimbra – diplomata e assessor da presidência da república no governo Collor – tetraneto
Maria Antonieta Coimbra Campedelli – diretora do Colégio Salatiel de Almeida e presidente da Câmara – tetraneta
Maria Antonieta Coimbra da Silva Costa – fundadora do Colégio Kemper – trisneta
Mel Lisboa – artista da Globo – pentaneta
Racine Magalhães – genealogista – trisneto
Roberto Salvo Coimbra – diplomata – tetraneto

Nomes a serem investigados

Cesário Coimbra – deputado do MDB do Maranhão
Antônio Máximo Ribeiro da Luz – autor de livros didáticos de Física com Beatriz Alvarenga




BIOGRAFIA OFICIAL DO MUSEU:

Pedro de Alcântara Magalhães

 Um dos pioneiros da criação do município

Pedro de Alcântara Magalhães era filho do português  José Joaquim Nogueira Magalhães e da brasileira Ana Moreira de Carvalho. Seus avós paternos eram os portugueses João Nogueira Magalhães e Rosa Maria Luísa da cidade de Santo André de Quiris (Penafiel-Porto). José Joaquim e Ana casaram-se em Minas Gerais (1). Pedro de Alcântara Magalhães era  fazendeiro e foi 1º e 2º delegado do então povoado de “São José da Boa Vista do Cabo Verde”.



A lenda diz que, no dia 19 de março de 1852, ele estava de passagem por um topo de montanha e resolveu descansar debaixo de uma árvore. Ao acordar ficou deslumbrado com a beleza do por do sol e resolveu ali se instalar. O topo da montanha seria, hoje, a avenida Américo Luz .

Em 1857, Pedro de Alcântara  construiu a primeira capela do povoado. A capela não existe mais e ficava defronte a atual residência da família Coimbra (2). No mesmo ano ele casou-se com D. Cândida Francisca de Oliveira. Deste casamento nasceram treze filhos que até hoje têm descendentes na cidade (3).
    
Pedro de Alcântara Magalhães foi enterrado na antiga capela e seus restos mortais transladados para o cemitério através de uma lei de 25 de setembro de 1897, assinada pelo então presidente da Câmara e Agente Executivo do Município, Sr. Francisco Navarro de Moraes Salles. No texto da lei consta o nome de Pedro Alcântara Magalhães como fundador de Muzambinho(4). A cidade fez uma justa homenagem ao batizar sua mais bela praça com o seu nome. 

Podemos considerar Pedro de Alcântara como uma das figuras pioneiras na fundação da cidade juntamente com João Vieira Homem, José Vieira Braga,  Maria Benedita Vieira e Ingrácia Destarte (5). A fundação de Muzambinho foi feita a partir de uma grande história que envolve os africanos livres, que fundaram o Quilombo antes de 1765(6), os colonizadores portugueses, os bandeirantes paulistas, os mineiros vindos da região do ouro e os índios que se mesclaram ao povo que aqui surgia. É uma história rica que mostra que uma cidade, um estado, um país é feito por muitos homens e mulheres. Todos estes personagens fundaram Muzambinho, pois uma cidade é fundada por muitos. Todos nós, hoje, continuamos participando da fundação e da história de nossa cidade.

Setor de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Muzambinho


Fontes:
1-Maria Celina Gody Isoldi
Pesquisadora de Genealogia
Rua Cel Oscar Porto, 1.102 apto. 101
Cep: 14003-005   Vila Mariana   São Paulo - SP
Tel: ( 011) 570- 3216

2- Informações da tradição oral da cidade

3- Sr. Racine Magalhães
Obs: a data exata do casamento não está confirmada

4- Arquivo da Casa da Cultura e da Câmara dos Vereadores de Muzambinho

5- “Muzambinho, sua História e seus Homens” de Moacyr  Bretas

6- “A Freguesia de Nossa Senhora da Assumpção de Cabo Verde” de Adílson Carvalho







Árvore Genealógica de Pedro Alcântara Magalhães

Avós paternos João Nogueira Magalhães e Rosa Maria Luísa  - Portugueses da localidade de Santo André de Quiris ( Penafiel – Porto ) *

Pais José Joaquim Nogueira Magalhães ( nascido em Portugal ) e Ana Moreira de Carvalho ( brasileira )*
* informações obtidas pela Sra. Maria Celina Godoy Isoldi

As informações abaixo foram fornecidas pelo Sr. Racine Magalhães e seu filho Wander Magalhães

Pedro de Alcântara Magalhães e Francisca de Oliveira Machado Magalhães  deixaram os seguintes filhos:

1º - José Pedro de Magalhães
2º - João Cândido de Oliveira Magalhães
3º - Joaquim de Alcântara Magalhães
4º - Francisco Theodoro Magalhães
5º - Rodrigo Antônio de Magalhães
6º - Anastácio Magalhães
7 º - Anna Clara de Magalhães
8º - Maria Justina da Luz Magalhães
8     - Balbina  Magalhães
9     – Francisca Emília de Magalhães
10– Mariana  Magalhães
11– Anna Custódia da Magalhães
12– Maria do Carmo

1º - José Pedro de Magalhães, casou- se em primeira núpcias com Lucinda Vieira e em Segunda com Mariana Magalhães. Do primeiro teve os seguintes filhos: José Cândido de Lellis Coimbra e deixou os filhos: Antônio  Cândido de Magalhães, José Cândido de Magalhães, Maria Custódia de Magalhães e do segundo: Carminha, Candinha , Chiquinho, Gabriela, e Pedro.

2º - João Cândido de Oliveira Magalhães, foi casado com Emirena Cândida de Lellis Coimbra e deixou os filhos : José Emireno Coimbra de Magalhães e Maria  Carolina de Magalhães Coimbra e Rachel Coimbra de Magalhães Santos.

3º - Joaquim de Alcântara Magalhães casou-se com Anna Thereza de Jesus* e deixou os filhos: João, Anna Joaquina , Luiz e Maria Emerenciana de Alcântara  Magalhães.
* falecida em 15 de fevereiro de 1896 em Muzambinho

4º - Francisco Theodoro de Magalhães, casou-se com Anna Rita Ferraz e deixou os filhos: Miguel, Maria do Carmo , Mariana , Águida, Francisca, Bárbara, Vergínia e Joaquim de Alcântara Magalhães.

5º - Rodrigo Antônio de Magalhães, foi casado em primeira núpcias com Clara Maria de Oliveira, e em Segunda  núpcias com Braulina Marques. Deixou do primeiro matrimônio: Deodato, Geraldina, Maria Eugênia e Francisca Magalhães  e do segundo matrimônio: Pedro, Joaquim, João, Venância e Avelina.

6º - Anastácio Magalhães, morreu solteiro.

7º - Anna Clara de Magalhães, casou-se com Manuel Antônio Pereira, e deixou os filhos: Firmino, José, Francisco, Pedro, Manoel Pereira, Venerando, Maria Sabina , Francisca de Vasconcelos, Rita de Assis, Roza, Maria do Rosário, Anna Barbara e Maria da Conceição.

8º - Maria Justina da Luz Magalhães, foi casada com José Joaquim Machado, deixou os filhos: D. Cândida , que foi casada com Joaquim Januário de Magalhães, Balbina Paolielo, casada com José Maria Paolielo, Maria Theodora da Luz Coimbra, casada com José Paulino de Araújo, Francisco Machado e José Joaquim Machado.

9º - Balbina Magalhães, casada com Francisco Theodoro Soares, deixou os filho : Maria José , Maria das Dores, Philomena Caselli, Francisco dos Chagas, Pedro, José Pedro, Gabriel e Joaquim Daniel Soares. ( Quinzote).

10º - Francisca Emília, casou-se com Manoel Joaquim de Magalhães, deixando os filhos: Maria de Paula, Francisca, Maria Leopoldina, Maria do Carmo, Marianna  Magalhães, esta casada com Quinzote.

11º - Marianna Magalhães, que se casou com Vigilato de Assis Coimbra, não deixou descendência.

12º - Ana Custódia de Magalhães, casou- se com Joaquim Thedoro de Almeida e deixou  os seguintes filhos: Francisca, Maria Augusta, Emerina, Emerenciana, Pedro, Bertholino e João.

13º - Maria do Carmo, Casou-se com Antônio Soares e deixou os filhos: Maria, Júlia, Francisca, Anna Justina, Luzia, Mariana e Maria Rita.


Deodato Henrique de Magalhães, enumerado no nº 5 descendente do primeiro matrimônio de Rodrigo Antônio Magalhães, casou-se com Messias Perpétua de Souza, e deixou os filhos: João Messias Magalhães, Teodora Maria de Souza, José Rodrigues de Magalhães, Rodrigo Antônio de  Magalhães e Nicolau Antônio  de Magalhães, Delmira Teodora Magalhães, falecida em 11- 3 1926.

1º João Messias de Magalhães, casou-se  com Isaura de Magalhães, e deixou os filhos : Teodora , Geraldo , Esmeraldo , Isolina , Jupira , Rita , Maria  , Tereza , Antônio , Deodato  e Catarina.

2º Teodora Maria de Souza, casou-se em primeira núpcias

3º José Rodrigues Magalhães, Casou-se em primeira núpcias com Egýdia  cândida Marques e deixou dois filhos que são os seguintes :  Benedita Cândida Marques e Irineu Magalhães . O segundo matrimônio  com Francisca ------------- Magalhães. Do segundo matrimônio deixou os seguintes filhos: Gil, morreu criança,  Racine , Osvaldo, Ernani , Jací I  , morreu com 2 anos e seis meses de idade e Jací II, morreu com 2 anos e sete meses de idade. Do terceiro matrimônio  com Neuza Rezende Magalhães.

4º Rodrigo Antônio de Magalhães Neto , casou-se com  Rita  Vieira de Magalhães, deixando seis filhos: Guiomar , morreu assassinada, Oliveiro Rodrigo Magalhães, Lourdes Magalhães , Tereza Magalhães , Altamiro  Magalhães  e Célio Magalhães.

5º Nicolau Magalhães , casou-se em primeira núpcias com Ana Flarina de Jesus deixando um filho de nome Roque Lourenço de Magalhães. Do segundo matrimônio  com Amélia de Magalhães , deixou os filhos, Eufrásia , Orlando, Lourenço. Do terceiro Matrimônio com Mariana de Magalhães, deixou nove filhos: Hélio, ?

6º Delmira Teodora Magalhães, casou-se com Joaquim Paulino de Oliveira , deixando dois filhos : José e Delmira , falecida no dia 11 de agosto de 1926, com 5 meses de idade.

1º Benedita Cândida Marques , casou-se com Joaquim Paulino de Oliveira  em julho de 1930, deixando 18 filhos que são: Olivier, Clotildes, Abdiel , Leonice e Leonides, gêmeas, David, assassinado em São Paulo, Ismael, Valdir, Maria Egídia, Jacira, Ezequiel, Dirce, Jurandir , Jair , Darcí, faleceu  em criança , Deodato, Zuleide , Antônio , Tereza.

2º Irineu Magalhães, casou-se em 1944 com Rosa Otonicário Magalhães , e tiveram os seguintes filhos : Flávio, Egídia, Fulvio , Irineu , Pedro de Alcântara de Magalhães, José Lourenço.

1º Racine  Magalhães, casou-se com Nerí Pedrosa Magalhães, em 26 de maio de 1943, deixou oito filhos : Maria do Carmo Magalhães, falecida em 2 de março de 1944, Sônia Maria Magalhães, nascida em 12 de abril de 1945, Vander Magalhães , nascido em 14 de outubro de 1946,Alcione Magalhães, nascida em 23 de maio de 1948, José Vanderlei Magalhães, nascido em 20 de janeiro de 1950, Ione Magalhães, nascida em 10 de fevereiro de 1052, Rostane Magalhães, nascido em 28 de julho de 1954 e Rosângela Magalhães, nascida em 29 de novembro de 1955.

2º Osvaldo Magalhães, casou-se  com Clarinda  Rezende Magalhães, deixando sete filhos que são os seguintes: Osvaldo Antônio, Paulo, Edson, Antônio, José Maria, Marta e Francisca.

3º Ernani Magalhães, casou-se com Ruth Marcal Magalhães, deixou quatro filhos que são os seguintes: Jarbas, Cássia , Evandro e Marta.

5º Jací Magalhães I, nasceu em 3 de abril de 1933 , faleceu no dia 21 de agosto de 1935.

6º Jací Magalhães II , nascido em 15 de junho de 1936 , falecido em 14 de janeiro de 1939.

Maria Emerenciana   Magalhães , casou-se com Antônio Paulino de Oliveira e teve os filhos: José Paulino de Oliveira , Joaquim Paulino , Pedro Argemiro , Maria Almira ou Albina ( ? ) , Antônio Magalhães de Oliveira , João Quintino de Oliveira.

Antônio Magalhães de Oliveira ( irmão de Joaquim Paulino de Oliveira ) casou-se com Rita Almeida Oliveira e tiveram os filhos Nilce, Célia, Geraldo, Áurea, Maria Sebastiana , Jairo, José, Pedro Celso; Antônio Heleodoro, Ivone, Marcio, Carlos Henrique, João Carlos, Vera Lúcia, Wilson.

Célia Git-Sá de Oliveira casou-se com Francisco Silva com  e teve duas filhas Maria Inês Oliveira e Rita Oliveira

Maria Sebastiana casou-se com João Vieira Bueno e teve os filhos Regina, Luís Henrique, Maria Rosa, Antônio Roberto e João Batista

Geraldo Oliveira casou-se com Dora e teve os filhos Rubens Fernando Oliveira, Paulo Sérgio Oliveira e Antônio Oliveira Neto (falecido na infância).

Áurea Magalhães casou-se com Roque Magalhães Filho ( de outra família ) e teve os filhos Silvana Magalhães, Rovilson Magalhães, Fernando Antônio Magalhães e Luiz Rodolfo Magalhães.  

Origem e Significado de alguns sobrenomes portugueses
Fonte: Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro

OLIVEIRA:   sobrenome português topônimo    “ árvore da azeitona” Português  arcaico  - olveira / Ulveira.
Vem  de Pedro de Oliveira , que foi  primeiro  deste apelido , cujo filho  Dom Martins  Pires de Oliveira , Arcebispo de Braga, fez o morgado de Oliveira, em seu irmão  Mem  Pires  de Oliveira , ano de 1306 “ Oliveira – Símbolo  da Paz e da Ciência.

ALCÂNTARA: Sobrenome português do árabe “A ponte”. Como sobrenome na expressão  Pedro de Alcântara , é de origem cristã – São Pedro de Alcântara , nome em Alcântara – Espanhol Franciscano, M. 1526 ; celebrado liturgicamente   19/10

MAGALHÃES: O apelido de Magalhães apareceu  no reinado de D. Diniz em Affonso Rodrigues de Magalhães, senhor da torre e  Quinta de Magalhães, da qual  tornou o apelido. São  suas armas  em campo de prata três faixas   xadrezadas de vermelho e prata ; timbre  um abutre  de prata armado de ouro ( Livro Torre do Tombo , Folha 19 ).

Magalhães (outros) tem esta família  por armas  o escudo esquartelado; no primeiro  quartel em campo de prata  um  pinheiro verde , no segundo campo azul  uma cruz de ouro florida e vazia, e assim os  contrários , timbre  um dos pinheiros.
( Livro dos Reis  de Armas, Folha 31, e em Villas – Boas)

MAGALHÃES: Sobrenome  português de origem celta  Magal = “grande” (?)

Procedem de Afonso  Rodrigues  de Magalhães – Senhor da Quinta de Magalhães – que é seu  solar  na província  de Entre- Douro- e Minho, em tempo de El Rei Dom Diniz ....”

ALMEIDA: do árabe “a ( al ) mesa ( meida)”  em sentido geográfico:
“ Campo plano ou chão , ou planalto ( compare o toponímico de Portugal. )  AS MESAS – “ Procede esta família  de Egas Moniz ,aio  de D. Afonso Henriques ( séc. 12) . Foi conquistador de Almeida de que  um de seus filhos tomou o nome por sobrenome.





[1] Américo de Moura foi bacharel em direito pelo Largo São Francisco, professor de português das duas escolas mais importantes do estado de São Paulo: Escola Normal da Praça da República (Caetano de Campos) e Ginásio de Campinas (Culto à Ciência), entre outras escolas. Foi professor da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de São Bento, membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, da Academia Paulista de Letras e da Sociedade Paulista de Escritores.
[2] Tal informação é interessante: Os acontecimentos se precipitavam. Em 23 de maio de 1932, foi lançado em São Paulo um boletim assinado pela FUP e pela Liga Paulista Pró-Constituinte, redigido na noite anterior na sede de O Estado de S. Paulo por Júlio de Mesquita Filho, Antônio Carlos de Abreu Sodré e Cesário Coimbra. O documento exortava a população a repelir "a indébita e injuriosa intromissão na sua vida política daqueles que estão conduzindo São Paulo e o Brasil à ruína total e à desonra". Disponível em: http://www.cpdoc.fgv.br/dhbb/verbetes_htm/5860_3.asp. Acessado em jul. 2007. Texto sobre a participação do Dr. Cesário Coimbra na Revolução de 1932 no CPDOC: http://www.cpdoc.fgv.br/dhbb/verbetes_htm/6366_3.asp  Foi feito reunião em sua casa e assim eclodiu a revolução: “No mesmo dia em que Pedro de Toledo enviou Lino Moreira ao Rio de Janeiro para tentar estabelecer negociações com Getúlio Vargas, o comitê revolucionário, criado pelo Partido Democrático, reunido na casa de Cesário Coimbra, marcou a eclosão da revolução para o dia 20 de julho e firmou a direção militar do movimento. (...)Logo após a reunião em casa de Cesário Coimbra, a ocorrência de novos fatos viria a precipitar os acontecimentos.