Otoniel de Campos Mota (1878-1951), natural de Porto Feliz – SP, foi filólogo e professor paulista, autor de uma das primeiras gramáticas históricas do Brasil. Também foi contista, ensaísta, gramático, pastor evangélico, diretor da Biblioteca Pública de SP. Sua obra inclui Ensaio Linguístico (1905), Amor Que Santifica (1909), Lições de Português (1915, 1941), O meu Idioma (1916), Selvas e Choças (1917), Horas Filológicas (1927), Israel Sua Terra e Seu Livro (1930), Chave da língua: Primeiras Noções de Gramática ministradas para crianças (1933), Lirismo Grego (1934), A Origem do Lirismo Português (1936), Perde-Ganha (1937), Horas Filológicas (1937), Seleta Moderna (1940), Do Rancho ao Palácio: evolução da civilização paulista (1941), Um Pouco de Folclore (1946), Historietas (1946), Comentários aos Lusíadas, Muito Riso Muito Siso. Sua importância fez com que dê nome para a 3ª mais antiga escola pública de Ensino Secundário do estado de São Paulo e 2ª mais antiga do Brasil localizada em cidade que não é capital de estado. Foi membro da Academia Paulista de Letras, cadeira 17. Otoniel Mota era evangélico formado no seminário da Igreja Presbiteriana, lecionando em 1910 exegese e arqueologia bíblica. Em 1924 mudou-se para São Paulo e em 1928 fundou uma Associação Evangélica Beneficente para pacientes com tuberculose. Em 1936 e 1939 foi o segundo catedrático de Português da USP, sendo o primeiro Francisco Rebelo Gonçalves da Luz. Em 16.2.2015 não havia tópico dele na Wikipédia em Língua Portuguesa, apenas em Língua Alemã (http://de.wikipedia.org/wiki/Otoniel_Mota). Veja um conto de Otoniel: http://marocidental.blogspot.com.br/2013/04/um-sonho-caro-conto-de-otoniel-mota.html?spref=fb
Perdeu num concurso para Américo de Moura, muzambinhense, para uma vaga de professor no Colégio Culto à Ciência em Campinas - SP. Outro derrotado no mesmo concurso foi o importante político mineiro, Raul Soares.