Francisco Teive de Almeida
Magalhães (1893-1982), foi professor de Filosofia do Lyceu, e, atuou em
Muzambinho até, no máximo, 1930.
Segundo
Soares (1940), dr. Almeida Magalhães é autor de “Farias de Brito e a reação
espiritualista[1]” e
membro da Academia Mineira de Letras. O prospecto do Lyceu de 1924 anuncia
Almeida Magalhães como “polígrafo e
membro da Academia Mineira de Letras”.
Júlio
Bueno o define com mais ênfase:
Almeida Magalhães, poeta vibrante a Caryle, burilou
numa pagina forte de imaginação, as galas de Muzambinho nas bodas de prata do
Lyceu, motivo de ufania [ilegível] ali colaboraram ao lado de Salathiel de
Almeida, energia inquebrantável de organizador. (...) E o nome que veio
primeiro aos lábios foi o de Almeida Magalhães, que hoje tece períodos áureos
na cidade em que Euclides
da Cunha engastou na literatura pátria o “Sertões” (BUENO, 1923)
Almeida Magalhães escreveu o
prefácio do livro de Soares (1940), assinando o prefácio com a cidade Mococa,
15/16 de abril de 1940.
Na
Academia Mineira de Letras ocupou a cadeira 14, cujo patrono é José Senna e o
fundador é Costa Senna, morto em 1919. Almeida Magalhães foi sucedido por João
Valle Maurício e Antenor Pimenta Madeira. Realizou entrevista com Euclides da
Cunha “São José do Rio Pardo e o Culto à Euclides”, publicado no jornal “A Manhã” do Rio de Janeiro, de
17/05/1942
Temos
poucas informações sobre o escritor. Uma delas na Internet (http://www.saojoseonline.com.br/euclides/comemo.htm)
acessado em janeiro de 2006:
Dia 14 de novembro de 1925, o prefeito José Pereira
Martins de Andrade (Zeca Pereira), José Honório de Sylos, Jovino de Sylos e
Francisco Teive de Almeida Magalhães fundaram o Grêmio Euclides da Cunha de São
José do Rio Pardo.
Também da Internet
sabemos que escreveu, em 23 de janeiro de 1966, na Folha de Piracicaba, artigo
em comemoração ao centenário de nascimento de Euclides da Cunha. Informação
disponível em: http://www.casaeuclidiana.org.br/texto/ler.asp?Id=436&Secao=111
acessado em janeiro de 2006.
É
patrono da biblioteca pública municipal de São José do Rio Pardo. Nesta cidade
onde viveu, batizou o Ranchinho de Euclides da Cunha de “O Berço de “Os
Sertões””.
Segundo
informações da Internet fez parte do Partido Fascista de São José do Rio Pardo
Falaram Leopoldo Surian e Dr. Teive de Almeida
Magalhães, que se declarou fascista rubro, desejando que o ideal fascista
predomine em todos os países.”[2]
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citando como autor Otávio Luciano Camargo Sales de Magalhães
(não se aplica para o publicado daqui para baixo)
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