FRANCISCO COELHO DUARTE BADARÓ

Não confundir com o Comendador Francisco Coelho Duarte Badaró, que nasceu em Queluz (atual Conselheiro Lafaiete) em 13 de outubro de 1784, filho de José Coelho Duarte e Francisca Maria de São José. Recebeu os títulos de Alferes e Comandante Superior. Foi deputado junto à Assembléia Provincial mineira em 1838-1840, 1841-1842 e 1843-1845. Morava na Faz. Liberdade, em Piranga. Casou-se com Francisca Cândida Duarte Lima em Borda do Campo (MG) aos 25 de agosto de 1826, tendo como filhos Constança Augusta Duarte Lima, Maria Adelaide Duarte, Olímpia Francisca Badaró, Henriqueta Amélia Badaró, Justiniano Corsino Badaró, Elisa Duarte Badaró, José Coelho Duarte Badaró. Faleceu em 1º de setembro de 1846 em sua fazenda. Fonte: Castro, Licenciado Domingos Coelho, in Projeto Compartilhar; Ferreira, Genealogia norte-mineira, v. 1, p. 51; Trindade, Genealogias da Zona do Carmo.

Esse Senador é Francisco Coelho Duarte Badaró, nascido em Guarapiranga, atual Piranga (MG), em 2 de maio de 1860, filho de Justiniano Corsino Badaró e Olympia Marianna Badaró, onde foi batizado pelo bispo Dom Antônio Ferreira Viçoso. Fez o curso de humanidades em Ouro Preto e formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais (Direito) pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1883. Publicou o romance Faustina em 1881. Em 184 foi nomeado Promotor da comarca de Minas Novas, promovido para Juiz de Direito em 21 de abril de 185. Escreveu sobre problemas políticos e administrativos em jornais conservadores e publicou Parnaso Mineiro (1887, crítica literária), Tiro ao Alvo (1893). Foi deputado federal constituinte entre 1891 e 1893. Entre 1893 a 1894 foi Ministro Plenipotenciário do Brasil no Vaticano. Em 1894 foi nomeado juiz de Minas Novas, onde ficou por 16 anos. Foi Senador Estadual (1919-1921), Deputado Federal (1921), fez parte da executiva do PRM. Publicou ainda “O cão por dentro e por fora”, “Memórias do meu tempo”, “L’Eglise et l’État”, “Les couvents du Brésil”, “l’Église au Brésil pendant l’Empire et pendant la Republique”. Casou-se com Luiza Pinheiro Nogueira. Faleceu em Belo Horizonte em 14 de setembro de 1921. Fonte: Monteiro. Dicionário biográfico de Minas Gerais, v. 1, p.68; Ferreira, Genealogia norte-mineira, p.52-53. Veja mais em http://badaroblog.blogspot.com.br/2009/01/memrias-de-francisco-coelho-duarte.html