365 DIAS DE HISTÓRIA DE MUZAMBINHO
Quarta-feira, 14/1/2015
HistoriadeMuzambinho.Blogspot.Com
especial para Muzambinho.Com
EDIÇÃO 14
Eleições em Muzambinho –
1918-1930
Otávio
Luciano Camargo Sales de Magalhães
Em
1918 abriu-se um outro livro para apurações, e, logo Muzambinho se tornou sede
de uma Circunscrição Eleitoral, a 7ª de Minas Gerais, que foi resultante da
divisão da circunscrição de Uberaba da qual Muzambinho fazia parte
Essa
separação foi responsável pela fácil eleição de Aristides Coimbra como deputado
por duas vezes e de Augusto Coimbra também.
A 7ª
Circunscrição, cuja sede era em Muzambinho, existiu de 1919 até a revolução de
1930, quando Getúlio tomou o poder pelas forças populares. Muzambinho apurava
os votos de uma região que envolvia toda região de Guaxupé, São Sebastião do
Paraíso, Passos, Piumhí, Abaeté, Patos de Minas e até Dores do Indaiá. Era uma
região contígua, apesar de “fina”, e a lista de municípios parece muito
estranha, porém, na época, vários municípios não haviam se emancipado.
Muzambinho
como sede da circunscrição também era algo estranho, pois, nas proximidades de
Muzambinho, como Cabo Verde e Alfenas, a circunscrição já era outra. Ficávamos
no extremo
A
Circunscrição cuja sede era em Muzambinho tinha direito e eleger 4 deputados
estaduais, que eram votados apenas nessa região. Na época, cada distrito (cujo
nome era circumscripção) tinha direito de eleger 4 deputados estaduais, e 3
deputados federais, sendo que esses poderiam ser escolhidos entre quaisquer
cidadãos mineiros alfabetizados, sem necessidade de prévio registro.
Nessa
época, de 1918 a 1930, cabe-nos explicar como funcionavam as votações
Eleições
municipais. Os cidadãos votavam para VEREADOR GERAL, VEREADOR ESPECIAL e
JUIZ DE PAZ. Eram 8 vagas de veradores gerais votados entre os cidadãos de todo
o município e mais 1 vereador especial para cada distrito (três), totalizando
11 vereadores. E mais 1º, 2º, 3º e 4º juízes de paz, e mais 4 suplentes (de
nome “immediato”). O vereador especial e juiz de paz seria eleito por distrito,
ou seja, um conjunto para o distrito da cidade (sede de Muzambinho e zona
rural, incluindo Moçambo, Patrimônio ou Bella Vista da Apparecida, Palméia e
Monte Christo), distrito de Monte Bello (sede em Monte Belo e zona rural,
incluindo Tuyuty – que hoje se chama Juréia – e Santa Cruz da Apparecida) e
Barra Mansa – que teve seu nome alterado para Juruaia (sede do distrito de
mesmo nome e zona rural, incluindo Matta do Syno). Cada uma dessas regiões,
chamados distritos (da cidade, de Monte Bello e de Juruaia ou Barra Mansa)
elegia seu vereador especial e seus juízes de paz, de forma independente, em
secções eleitorais independentes.
Importante ressaltar que cada cidadão votava em 8
vereadores gerais, 1 vereador especial e 1 juiz de paz. Quando vagava algum
cargo poderia ser realizada eleição suplementar ao invés de convocar o
suplente.
Não existia o cargo de Prefeito. A cidade era
administrada por uma Câmara Municipal cujo presidente era chamado de Agente
Executivo Municipal. Existia sim o cargo de prefeito, apenas em algumas
cidades, porém, exercia o mesmo papel do Agente Executivo, porém, com mais
autonomia.
Eleições
estaduais. Os deputados eram eleitos por distritos, sendo Muzambinho a
sede da 7ª Circumscripção, apurando entre 40 e 50 secções eleitorais, e
elegendo 4 deputados estaduais. Cada cidadão poderia votar em 4 deputados
estaduais. Também existia o Senado Mineiro, um senado estadual, com 16 vagas,
sendo eleito 8 a cada triênio, e renovada 50% da casa. Quando algum senador
morria ou renunciava, era eleito alguém para substituí-lo. Os Senadores eram
votados em todo o Estado para um mandato de duas legislaturas. (Notaram que as
eleições exigiam votar em muitos candidatos?).
Importante observar que o eleitor deveria levar até a
urna a lista de seus candidatos pronta, e apenas depositá-la num envelope. Os
candidatos e lideranças organizavam listas prévias, impressas ou mimeografadas,
bastando o cidadão chegar na urna e depositá-la. Só votavam homens com 21 anos
ou mais, alfabetizados.
Qualquer um poderia ser votado, portanto, notarão
poucos votos para lideranças como Salathiel de Almeida e Américo Luz: ocorre
que eles eram votados até contra suas próprias vontades. Não era necessária a
filiação partidária. Toda eleição era majoritária.
Também existia eleição para Presidente e
Vice-Presidente do Estado. Não existia o nome “governador” naquela época.
Eleições
federais. Eram votados o Presidente, o Vice-Presidente, 3 senadores
federais e 3 deputados federais na forma distrital. Importante observar que as
eleições federais seguiam regras únicas para todo o país, e não eram apuradas
em Muzambinho.
As atas arquivadas em Muzambinho falam apenas de
eleições estaduais.
Documento
encontrado dentro do livro
TERMO DE ABERTURA
50 folhas,
rubricadas por Antônio de Almeida, juiz de Direito, em 6 de novembro de 1918.
ELEIÇÕES MUNICIPAIS – 1º.11.1918
Antônio
Francisco de Almeida, Juiz de Direito
Foto de
Capri (1917)
Apuados em 21 de novembro de 1918,
presentes
- Juiz de Direito – Exmo M. Dr. Antônio
Francisco de Almeida,
- o Promotor de Justiça – Dr. Mário
Antônio de Magalhães Gomes,
- o Presidente da Câmara Municipal –
Coronel Aristides Cecílio de Assis Coimbra
José Luiz
de Figueiredo Jr, o José Ramos, vereador Geral
Foto de
Capri (1917)
Relação:
VEREADORES GERAES
Coronel Aristides Cecílio de Assis
Coimbra – 743
Padre Eusébio Leite – 653
Coronel Valério Lacerda – 501
Major Carlos do S. Sousa Vasconcelos –
411
Major José Luís de Figueredo Júnior –
403
Capitão Heleodoro Mariano de Almeida –
403
Carlos Cabral – 261
Marcos Antônio Gaspar – 256
Antônio Farhardo Marques – 254
Olegário Dias de Souza – 247
Coronel Antônio Carlos da Silva – 248
José Cândido Bueno – 240
Padre
Eusébio Leite, vereador geral eleito
Fonte:
Capri (1917)
VEREADORES ESPECIAIS – CIDADE
Coronel Francisco Navarro de Moraes
Sales – 403
Cel.
Francisco Navarro, vereador especial da cidade
Fonte:
Capri (1917)
VEREADORES ESPECIAIS – MONTE BELLO
Coronel João Evangelista dos Anjos – 339
João Evangelista dos Anjos Júnior – 1
João
Evangelista dos Anjos, vereador especial de Monte Bello
Fonte:
Museu Municipal
VEREADORES ESPECIAIS – BARRA MANSA
Francisco Herculano de Resende – 106
Capitão João Evangelista de Resende
Emygdio – 55
Francisco
Herculano de Rezende, vereador especial por Juruaia
Fonte:
Bardy e Prado (2006)
JUIZES DE PAZ – CIDADE
Dr. Salathiel Ramos de Almeida – 250
Cap. Custódio Cândido de Vasconcellos –
220
Major Antônio José da Cunha Júnior – 210
Cap. Alfredo Januário de Magalhães – 58
Cap. Domingos Poli – 38
Cap. Cândido de Souza Machado – 28
Salathiel
de Almeida, juiz de paz da Cidade
Fonte:
Museu Municipal (editado pelo autor)
JUIZES DE PAZ – MONTE BELLO
Pharmaceutico Valentim de Podestá – 290
Cap. José Leite de Mendonça – 181
Cap. Antero José Rodrigues – 125
Ten. José Martis Bastos - 55
Antônio José Ferreira – 19
Cândido Pereira da Silva - 15
Valentim
de Podestá, juiz de paz de Monte Belo
Fonte:
Museu Municipal
JUIZES DE PAZ – BARA MANSA
Maj. Joaquim José Marques – 104
Cap. Ivo Antônio Marques – 95
Cap. Balbino Ferreira da Trindade – 81
Cap. Eloy José da Rocha – 21
Cap. Quintiliano Alves e Araújo – 11
Cap. José Cardoso da Cruz Júnior – 10
Luiz
Paoliello
Fonte:
Museu Municipal
Assinado por Luiz Paolielo.
ELEIÇÕES ESTADUAIS – 9.3.1919
Deputados e Senadores Estaduais
Mário de
Magalhães Gomes, Promotor
Fonte:
Museu Municipal
Presidência do Juiz de Direito da
Comarca, Doutor Antônio Francisco de Almeida. E ainda:
- Dr. Mario Antônio de Magalhães Gomes,
promotor.
- Cel Aristides Cecílio de Assis
Coimbra, presidente da Câmara
Aristides
Coimbra, presidente da Câmara
Fonte: Capri
(1917)
Relação – Foram votados:
DEPUTADOS
Dr. Francisco de Oliveira Lusa – 752
Dr. Mario Ferreira de Azevedo – 809
Dr. Adílio Maciel[1]
– 797
Dr. Francisco Luiz da Silva – 796
Adélio
Dias Maciel, deputado estadual
Fonte:
Ribeiro (2008)
Virgílio
Martins de Mello Franco, Senador
Fonte:
ORIGEM.BIZ
SENADORES ESTADUAIS
Dr. Manoel Thomaz de Carvalho Britto –
712
Dr. Levindo Ferreira Lopes[2]
– 712
Dr. José Vieira Domingues – 712
Dr. Francisco de Andrade Botelho – 712
Dr. Virgílio Martins de Mello Franco[3]
– 712
Dr. Augusto Glória Ferreira Alves – 712
Dr. Francisco Coelho Duarte Badaró[4]
– 711
Dr. Lindolpho Machado de Magalhães – 711
Dr. José Ribeiro de Miranda Júnior – 709
Dr. cleigo [?] Cel. Olímpio Júlio de
Oliveira Daarão – 708
Cel. Francisco Ribeiro de Oliveira – 708
Cel. Getúlio Ribeiro de Carvalho – 708
Levindo
Ferreira Lopes, Senador votado em Muzambinho
Fonte:
Arquivo Público Mineiro
SENADOR
Dr. José Tavares de Mello – 1071
Boletins expedidos para Secretaria do
Interior, Senado, Câmara dos Deputados, Junta Apurada da Circunscrição,
Conselho Deliberativo da Capital. Afixado na porta da Câmara.
Assinado por Enoch de Carvalho
ELEIÇÕES ESTADUAIS – 7ª CIRCUNSCRIÇÃO –
SEDE: MUZAMBINHO – 9.3.1919
28 de abril de 1919, em Muzambinho, sede
da 7ª circunscripção eleitora, às 12 horas, na sala das sessões da Câmara:
- Dr. Antônio Francisco de Almeida, Juiz
de Direito
- Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes,
promotor de justiça
- Coronel Aristides
Cecílio de Assis Coimbra, presidente da Câmara Municipal.
14 Ofícios das
Juntas Municipais de Apuração e 47 Ofícios contendo atas e boletins das sessões
eleitorais.
Fala-se em numeração
indiana (para algarismos ou números naturais).
Noraldino
de Lima, deputado
Fonte:
MG.GOV.BR
DEPUTADOS
Dr. Mário Ferreira
de Azevedo – 4.701
Dr. Francisco de
Oliveira Souza – 4.476
Dr. Adélio Maciel –
4.349
Dr. Francisco Luiz
da Silva Campos – 4.054
Cel. Antero Torres –
138
Dr. Alfredo
Perissitá de Pádua – 67
Dr. Noraldino de
Lima – 75
Dr. Alberto José
Alvares – 41
Dr. Alberto Alves –
1
Maj. Francisco
Stockler de Darceo – 1
Dário Alves de Souza
– 1
Dr. Dolôr de Britto
Franco – 1
Francisco
Campos
Fonte:
OAS.ORG
Municípios: Abaheti,
Arceburgo, Babuhy, Carmo do Paranahyba, Dóris do Indaya, Guaxupé, Guaranésia,
Jacuhy, Monte Santo, Muzambinho, Passos, Piumhy, Patos, São Sebastião do
Paraíso, São Gotardo, Santa Rita de Cassia e Villa Nova de Resende, municípios
da 7ª circunscripção eleitoral.
“Deixaram de enviar atas as seguintes sessões – 3ª de
São Sebastião do Paraíso, cidade; 1ª de Santa Rita de Cássia, cidade; única de
São Francisco das Chagas, districto de São Gottardo; de Abaeté só veio a ata da
1ª sessão; de Dores do Indaiá só veio uma ata, a do distrito do Atterrado.
Boletins para Câmara
dos Deputados em Bello Horisonte, Secretaria do Interior, cada um dos Deputados
eleitos: Dr. Mário Ferreira de Azevedo, Dr. Francisco de Oliveira Lusa, Dr.
Adélio Maciel e Dr. Francisco Luiz da Silva[5],
residentes em Santa Rita de Cássia, Guaxupé, Patos e Bello Horisonte.
Assinada por Enoch
de Carvalho
Francisco
Campos
Fonte:
PROJETOMEMORIA.ART
Veja o que fala a
Wikipédia, acessada em 14.01.2015, 1h53:
Francisco Campos iniciou sua carreira política pelas mãos de Raul
Soares que, devido à repercussão de seu primeiro concurso e às qualidades
intelectuais que continuou revelando, o incluiu na lista de candidatos do PRM
a deputado estadual, para a legislatura de 1919 — 1922. Francisco Campos foi eleito pela 7ª circunscrição
eleitoral, com 4.287 votos. Já nessa
época defendia as idéias autoritárias e antiliberais
pelas quais ficou conhecido. Na câmara estadual, foi relator da Comissão de
Constituição, Legislação e Justiça, participando com destaque da reforma
constitucional promovida por Artur Bernardes. Em suas intervenções,
notabilizou-se por condenar a autonomia municipal, como neste discurso de 1920: "As Prefeituras não são, pois, mais do que
uma modalidade, e a mais eficaz e inteligente, do controle da administração
central sobre a administração local".
Ou seja, Muzambinho
foi responsável por declarar a primeira eleição de um dos mais importante dos
políticos brasileiro
Francisco
Campos, deputado eleito pela 7ª Circunscrição, sede Muzambinho
Fonte:
ARTEEMOES.BLOGSPOT.COM
ELEIÇÕES MUNICIPAIS E ESTADUAL –
11.4.1920
Ata em 1º de maio de 1920, presentes
meio dia na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito Dr. Antônio Francisco
de Almeida;
- Promotor de Justiça Dr. Mário Antônio
de Magalhães Gomes;
- Presidente da Câmara Municipal Coronel
Aristides Cecílio de Assis Coimbra.
Nove boletins de urna, sendo cinco do
distrito da cidade, três do distrito de Monte Bello e um do distrito de Barra
Mansa
Para uma vaga de vereador geral e juízes
de paz, e também para senador.
Gabriel A.
da Silva Costa
Fonte:
Museu Municipal
VEREADORES GERAIS
Coronel Gabriel Archanjo da Silva Costa
– 662
JUÍZES DE PAZ DO DISTRITO DA CIDADE
Primeiro - Pharmaceutico Arthur Paulino
de Araújo – 311
Terceiro – João Cipriani -241
Luis Frutuoso da Silva – 115
João
Vicente Cipriani, eleito juiz de paz
Fonte:
Museu Municipal
SENADORES
Dr. João Jacques Montandon – 662
Cônego João Pio de Sousa Reis[6]
– 662
Cônego
João Pio de Sousa Reis
Fonte:
FUNDART Muriaé
Enviar ao Senado
Mineiro, ao Conselho Deliberativo da Capital e ao vereador e juiz de paz
eleito.
Assinado por Luís Paolielo
ELEIÇÕES ESTADUAIS – 7.3.1922
Em 27 de março de
1922, meio dia, na sala das sessões da Câmara Municipal, com:
- Juiz de Direito em
exercício, Dr. Adolpho Bastos de Castro[7];
- Promotor de
Justiça, Dr. Mário Antônio Magalhães Gomes;
- Presidente da
Câmara Municipal, Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra.
9 livros, sendo 5 no
distrito da cidade, 3 no de Monte Belo e 1 no de Barra Mansa.
Raul
Soares
Fonte:
MG.GOV.BR
PRESIDENTE DO ESTADO
Dr. Raul Soares de
Moura – 1568
Dr. Américo Gomes
Ribeiro da Luz – 1
Dr. Francisco
Antônio de Salles -154
VICE-PRESIDENTE DO
ESTADO
Dr. Olegário Dias
Maciel – 1551
Dr. Cândido Ferreira
Lopes – 172
Fixado na porta da
Câmara e enviado para as Secretarias do Interior, Senado e Câmara.
Assinado por Luís
Paolielo.
ELEIÇÕES ESTADUAIS – maio de 1922
Em 27 de maio de
1922, ao meio dia, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito –
Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de
Justiça – Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes
- Presidente da
Câmara Municipal – Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra
Boletins das urnas
do distrito da cidade (5), de Monte Belo (3) e Barra Mansa (1)
DEPUTADO (ESTADUAL) PELA 7ª CIRCUNSCRIPÇÃO
Dr. Noraldino de
Lima – 1.317 votos
SENADORES ESTADUAIS
Dr. Alfredo Sá –
1.003 votos
Dr. Péricles Vieira
de Mendonça[8] –
982 votos
Dr. Bazílio de
Magalhães – 971 votos
Secretariado por
Luiz Paolielo
ELEIÇÕES ESTADUAIS – 7ª CIRCUNSCRIÇÃO –
SEDE: MUZAMBINHO – Maio.1922
Apuração aos 7 de
junho de 1922, ao meio dia, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito –
Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de
Justiça – Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes
- Presidente da
Câmara Municipal – Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra
Cidades que enviaram resultados: Abaeté,
Bambuhy, Carmo do Parahyba, Cássia, Guaranésia, Muzambinho, Passos, Patos,
Piumhy, São Gothardo, São Sebastião do Paraízo, cópias exatas de duas secções
de Dores do Indayá e de quatro secções de Nova Resende.
Deixaram de enviar
resultados das eleições: Arceburgo, Guaxupé, Jacuhy e Monte Santo.
DEPUTADO (ESTADUAL)
Dr. Noraldino de
Lima – 6.951 votos
Mário de Mello – 1 voto
SENADOR (ESTADUAL)
Dr. Alfredo Sá –
5.288
Dr. Albertino
Ferreira Drummond – 5.426
Dr. Péricles Vieira
de Mendonça – 5.090
Dr. Bazílio de
Magalhães – 5.076
Resultado afixado na
porta da Câmara Municipal e enviado para Secretaria do Interior, Senado e
Câmara dos Deputados.
Considera eleito o
deputado Noraldino de Lima, residente em Bello Horizonte.
Secretariado por
Luiz Paolielo.
ELEIÇÕES MUNICIPAIS – final 1922
Em 23 de dezembro de
1922, ao meio dia, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito –
Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de
Justiça – Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes
- Presidente da
Câmara Municipal – Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra
Eleições para
vereadores e juízes do quatriênio de
1922 a 1926. Resultados em 9 livros e boletins das mesas eleitorais, sendo 5 do
distrito da cidade, 3 de Monte Bello e um de Barra Mansa.
Heleodoro
Mariano de Almeida
Foto do
Museu Municipal
VEREADORES GERAIS
Cel. Aristides
Cecílio de Assis Coimbra – 1.396
Gabriel Archanjo da
Silva Costa – 1.380
José Luis de
Figueiredo Jr. – 1.380
Valério Lacerda –
1.380
Cândido de Sousa
Vasconcellos – 1.380
Heleodoro Mariano de
Almeida – 1.380
Joao Cândido de
Magalhães – 1.380
Vicente Sylvio
Cerávolo – 1.380
Cel. Antônio Cândido
da Silva – 105
Luis Ambrosio da
Silva – 103
João Messias Machado
– 101
Francisco Gonçalves
das Chagas – 99
Josúé Montemurro –
93
Marcos Antônio
Gaspar – 93
Aristides Dias de
Souza – 91
José Cândido Bueno –
91
Vicente
Sílvio Cerávolo
Foto do
Museu Municipal
VEREADOR ESPECIAL
DISTRITO DA CIDADE
Francisco Navarro de
Moraes Salles – 966
Francisco Ribeiro de
Almeida – 268
VEREADOR ESPECIAL DE MONTE BELLO
João Evangelista dos
Anjos – 402
VEREADOR ESPECIAL DE BARRA MANSA
José Luis Marcondes
Júnior – 246
João Evagelista de
Resende Emygdio – 210
José Luis
Marcondes Júnior
Fonte:
Bardy e Prado (2006)
JUIZ DE PAZ DISTRITO DA CIDADE
Dr. José Silvestre
de Sousa – 605
Custódio Campos de
Vasconcelos – 533
João Vicente
Cipriani – 469
Alfredo Januário de Magalhães
– 185
Domingos Poli – 103
Cândido de Souza
Machado – 120
JUIZ DE PAZ DISTRITO DE MONTE BELLO
Valentim de Podestá
– 226
Manuel Leite da
Silva – 204
Sotero José
Rodriguez – 174
Urias Fonseca – 107
José Martins Bastos
– 85
Antônio José Fonseca
– 75
Joaquim
José Marques
Fonte:
Bardy e Prado (2006)
JUIZ DE PAZ BARRA MANSA
Joaquim José Marques
– 180
Balbino Ferreira da
Trindade - 175
Quintiliano Aves de
Araújo – 170
Antônio Alves e
Araújo – 20
Osório Antônio
Marques – 15
Manoel Dyonísio
Vieira - 12
Secretariado por
Luiz Paolielo
ELEIÇÕES ESTADUAIS – 15.4.1923
Em 5 de maio de
1923, ao meio dia, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito –
Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de
Justiça – Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes
- Presidente da
Câmara Municipal – Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra
(Escrito ata de
apuração parcial)
10 secções
eleitorais, 6 no distrito da cidade, três no de Monte Belo e uma no de Bara
Mansa..
DEPUTADO ESTADUAL PELA 7ª CIRCUNSCRIPÇÃO
Aristides Cecílio de
Assis Coimbra – 2.027
Bernardino Vieira de
Medeiros – 1.610
Dr. Adélio Maciel –
1.581
Dr. Francisco de
Vieira Lessa – 1.083 (escrito 1.073 em algarismos)
Senador
Francisco Escobar[9]
Fonte:
SAOJOSEONLINE.COM.BR
SENADORES ESTADUAIS (eleição da metade)
Dr. Leonardo Eduardo
Coelho – 1.525
Dr. Gabriel de
Oliveira Santos – 1.489
Coronel Manoel Alves
de Lemos – 1.489
Dr. Francisco
Escobar – 1.489
Dr. Domiciano
Augusto dos Passos Maria – 1.489
Conego Francisco
Xavier de Almeida Rollim – 1.489
Dr. José Jacques
Montandon – 1.489
Dr. Miguel Antônio
de Paula e Silva – 1.489
Dr. Diogo Luis
Almeida Pereira e Vasoncelos – 1.207
Dr. Camillo Augusto
Maria e Britto – 1.207
Dr. Francisco Alves
Moreira da Rocha – 1.207
Cel. Alfredo C.
Viriato Catão – 1.207
Diogo de
Vasconcellos
Foto:
Wikipédia
SENADORES ESTADUAIS (nas vagas de Dr. Virgílio Martins de Mello Franco e Dr. Alfredo Sá)
Dr. Antônio Benedito
Valladares Ribeiro – 2.097
Dr. Simão da Cunha
Pereira – 2.097
Dr.
Antônio Benedito Valladares Ribeiro
Fonte:
Arquivo Público Mineiro
JUIZ DE PAZ – DISTRITO DE MONTE BELLO (Morte do Cap. Manoel Leite da Silva)
Álvaro Leite da
Silva – 451 (somente)
Cópia para junta
apuradora da 7ª circunscrição nesta cidade, Secretário do Interior, Senado
Mineiro e Câmara dos Deputados e ao Conselho Deliberativo de Bello Horizonte, e
ao cidadão eleito Juiz de Paz.
Secretariado por
Luiz Paoliello
ELEIÇÕES ESTADUAIS – 7ª CIRCUNSCRIÇÃO –
SEDE: MUZAMBINHO – 15.4.1993
Em 4 de junho de
1923, ao meio dia, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito –
Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de
Justiça – Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes
- Vice-Presidente da
Câmara Municipal – Cel. Francisco Navarro de Moraes Salles
Apresentaram para a
junta as atas dos municípios de Abaeté, Bambuhy, Cássia, Carmo do Paranahyba,
Dores do Indayá, Guaxupé, Guaranesia, Jacuhy, Monte Santo, Muzambinho, Passos,
Patos, Piumhy, S. Sebastião do Paraizo, São Gottardo, Villa Nova de Rezende e
Arceburgo.
DEPUTADOS ESTADUAIS
Dr. Adélio Maciel –
13.872
Dr. Bernardino
Vieira de Medeiros – 13.828
Cel. Aristides
Cecílio de Assis Coimbra – 13.805
Dr. Francisco de
Oliveira Lessa – 12.697
Adalzio de Barros –
10
Dr. Cícero Ferreira
Lopes – 5
Dr. José Sandoval
Babo – 1
Bernardino
Vieira de Medeiros
Fonte:
Deciomedeiros.Com.Br
SENADORES ESTADUAIS
Dr. Levindo Eduardo
Coelho – 12.069
Dr. Domiciano
Augusto dos Passos Maia – 12.474
Dr. João Jacques
Montandon – 12.329
Dr. Francisco Escobar
– 12.263
Cel. Manoel Alves de
Lemos – 12.165
Dr. Gabriel de
Oliveira Santos – 12.030
Dr. Miguel Antônio
de Laura e Silva – 11.784
Cônego Francisco
Xavier de Almeida Rolim – 11.913
Dr. Francisco Alves
Moreira de Rocha – 11.674
Cel. Alfredo C.
Viriato Catão – 11.674
Dr. Camilo Augusto
Maria de Britto – 11.546
Dr. Diogo Luiz
Almeida Pereira de Vasconcellos – 11.506
Dr. Antônio
Benedicto Valladares Ribeiro – 17.870
Dr. Simão da Cunha
Pereira[10]
– 17.868
Cel. Francisco
Bressane – 6
Dr. Francisco Brant
– 4
Cel. Pedro Salles –
2
Cônego João Martinho
– 1
Domiciano
Augusto dos Passos Maia, o Dr. Sano
Fonte:
GENI.COM
Boletins para Câmara
dos Deputados em Bello Horizonte, Secretaria do Interior e a cada um dos
Deputados eleitos, bem como a Secretaria do Senado. Transcrita pelo Tabelião do
2º Ofício.
Em Tempo:
falecimento do Cel. Manuel Leite da Silva, 2º Juiz de Paz, eleito Álvaro Leite
da Silva – 51 votos.
Ata secretariada por
Benjamim Rondinelli, 2º Tabelião.
ELEIÇÕES ESTADUAIS – 12.10.1924
Em 1º de novembro
1924, ao meio dia, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito –
Dr. Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de
Justiça – Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes
- Presidente da
Câmara Municipal – Deputado Aristides Cecílio de Assis Coimbra
10 secções
eleitorais, sendo 6 do distrito da cidade, 3 do distrito de Monte Bello e 1 do
distrito de Juruaia.
Fernando
de Mello Vianna
Fonte:
Wikipédia
PRESIDENTE DO ESTADO
Dr. Fernando Mello
Vianna – 2.250
SENADOR ESTADUAL
Dr. Alfredo Teixeira
Baeta Neves – 2.148
Modestino Gonçalves
– 102.
Secretariada por
Luis Paolielo e assinada apenas por Aristides Coimbra.
Dr.
Alfredo Teixeira Baeta Neves
Fonte:
AEXAM-MG.ORG
ELEIÇÕES ESTADUAIS – 10.5.1925
Para 2 vagas de
senadores, em 21 de maio de 1925, às 12 horas, presentes na sala das sessões da
Câmara Municipal:
- Juiz de Direito –
Dr. Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de
Justiça – Dr. Leopoldo de Souza Netto
- Presidente da
Câmara Municipal – Deputado Aristides Cecílio de Assis Coimbra
Dez secções sendo 6 do distrito da
cidade, 3 do distrito de Monte Bello e uma única de Juruaia.
SENADORES
ESTADUAIS
Pharmaceutico Luiz Lisbôa (vaga de
Francisco Escobar) – 1.056
Dep. Modestino Gonçalves (vaga de
Getúlio de Carvalho) – 1.056
Enviar para Secretaria do Interior,
Senado Mineiro, Conselho Deliberativo da Capital.
Secretariado por Renato Lagoeiro
Bandeira de Mello.
ELEIÇÕES ESTADUAIS E MUNICIPAIS –
17.4.1927
A ata diz que são
eleições para vereadores gerais e especiais, juízes de paz, deputados e
senadores do Congresso Mineiro, em 7 de maio de 1927, às 12 horas, presentes na
sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito –
Dr. Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de
Justiça – Dr. Leopoldo de Souza Netto
- Presidente da
Câmara Municipal em exercício – Francisco Navarro de Moraes Salles Coimbra
Dez secções sendo 6 do distrito da
cidade, 3 do distrito de Monte Bello e uma única de Juruaia.
DEPUTADOS ESTADUAIS
Aristides Cecílio de
Assis Coimbra – 2.130
Dr. Augusto Coimbra
da Luz – 2.130
Dr. Francisco de Moura
Lessa – 1.074
Dr. Adélio Maciel –
1.056
SENADORES
Dr. Antônio Benedito
Valladares Ribeiro – 1.489
Dr. Alfredo de Sá –
1.475
Cônego João Pio de Paiz
Reis – 1.463
Dr. Heyani Dias
Maciel – 1.463
Modestino Gonçalves
– 1.463
Dr. Ênio Cames –
1.471
Camillo Rongias
Churas – 1.463
Dr. Simão da Cunha
Pereira – 1.463
Francisco Ribeiro de
Vieira – 1.463
Dr. Péricles de
Mendonça – 1.463
Olimpyo Júlio de
Oliveira Mourão – 1.463
Dr. Pedro Manges de
Almeida – 901
Olympio
Júlio de Oliveira Mourão
Fonte:
NGGENEALOGIA
VEREADORS GERAIS
Cel. Aristides
Cecílio de Assis Coimbra – 1.084
Cel. José Luiz de
Figueiredo Júnior – 1.531
Cap. Heleodoro
Mariano de Almeida – 1.048
Cel. Gabriel
Archanjo da Silva Costa – 1.044
Dr. Lycurgo Leite –
1.050
Cap. Manoel Cardoso
de Oliveira – 1.041
Nicolau Campedelli –
1.042
Lindolpho Cândido de
Magalhães – 1.045
Luiz Antônio a Silva
– 557
Aristides Dias de
Souza – 552
Josué Montemurro –
550
Antônio Cândido da
Silva – 549
José Camilo Esaú dos
Santos – 546
Francisco Gonçalves
das Chagas – 549
Calimério José
Cerávolo – 540
Júlio César de
Magalhães – 535
Lindolfo
Cândido de Magalhães
Fonte:
Museu Municipal
Calimério
José Cerávolo
Fonte:
Museu
VEREADOR ESPECIAL DA CIDADE
Francisco Navarro de
Moraes Salles – 893
Antônio Eusébio de
Araújo – 461
VEREADOR ESPECIAL DE MONTE BELLO
João Evangelista dos
Anjos – 297
Alfredo Ferreira
Pinto Bastos – 164
VEREADOR ESPECIAL DE JURUAIA
Alderico Pinto de
Aguiar – 198
João Gamero Barroso
– 117
Alderico
Pinto de Aguiar
Fonte:
Museu Municipal
JUIZ DE PAZ DO DISTRITO DA CIDADE
Valério Lacerda –
675
Custódio Cândido de
Vasconcellos – 658
João Vicente
Cipriani – 645
Cândido de Souza
Machado – 631
Imediatos:
Alfredo Januário de
Magalhães – 383
Domingos Poli – 369
Luiz Marques de
Oliveira – 357
Luiz de Paula Gaspar
– 344
JUIZ DE PAZ DE MONTE BELLO
Valentim de Podestá
– 233
Álvaro Leite da
Silva – 216
Sotero José
Rodrigues – 211
Imediatos:
Liberato Teixeira de
Souza – 203
José Martins Bastos
– 141
Antônio José
Ferreira - 133
Joaquim
Caetano de Faria – 128
Cândido
Pereira da Silva – 118
Espir Calixto Mussi
Fonte: Museu Municipal
JUIZ DE PAZ DE JURUAIA
Joaquim
José Marques – 158
Balbino
Ferreira a Trindade – 156
José
Pio de Vieira e Silva – 154
Alcebíades
de Paula e Silva – 151
Imediatos:
Spir Calixto Mussi – 85
Luiz
Francisco de Rezende – 82
José
Evangelista de Rezende Emygdio– 89
Manoel
Gincalas de Rezende – 70
Ata
elaborada por José Tocqueville de Carvalho
José Tocqueville de Carvalho
Fonte: Museu Municipal
ELEIÇÕES ESTADUAIS – 7ª CIRCUNSCRIÇÃO –
SEDE: MUZAMBINHO – 17.4.1927
Em 6 de junho de
1927, às 12 horas, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito –
Dr. Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de
Justiça – Dr. Leopoldo de Souza Netto
- Presidente da
Câmara Municipal – Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra
Secretariado por
José Tocqueville de Carvalho.
Resultados
recebidos de Abaeté, Arceburgo, Arary, Bambuhy, Cássia, Carmo do Paranahyba,
Dores do Indayá, Guaranésia, Guaxupé, Ibiracy, Jacuhy, Lus, Monte Santo,
Muzambinho, Nova Rezende, Passos, Patos, Piumhy, Rio Parnahyba, S. Gothardo,
Passos, S. Sebastião do Paraiso e S. Thomaz de Aquino.
Abgar Renault, com 90 votos em Muzambinho
Fonte: Wikipédia
DEPUTADO ESTADUAL
Cel.
Aristides Cecílio de Assis Coimbra – 14.797
Dr.
Francisco de Vieira Lessa – 14.373
Dr.
Augusto Coimbra da Luz – 14.087
Dr.
Adélio Dias Maciel – 13.071
Dr.
José de Say Lemos – 110
Álvaro
Gomes da Luz – 108
Dr.
Jayme Figueiredo Xavier de Almeida – 90
Dr.
Washington Ferreira Pires – 90
Dr.
Abgar Renault – 90
Dr.
Paulo Menicucci[11] –
90
Dr.
Benedito Vieira de Medeiros – 6
Alvaro
Carmengos – 57
Olegário Maciel. Fonte: Wikipédia.
SENAORES ESTADUAIS
José
Pio de Souza Reis – 13.429
Camillo
Rodrigues Chaves – 12.557
Dr.
Alfredo Sá – 12.697
Olegário
Dias Maciel – 12.299
Francisco
Ribeiro de Oliveira – 12.297
Modestino
Gonçalves – 12.266
Dr.
Antônio Benedito Valladares Ribeiro – 12.258
Dr.
Péricles de Mendonça – 11.590
Olympio
Júlio de Vieira-Moreira – 11.594
Dr.
Simão da Cunha Pereira – 11.503
Dr.
Enéias Carneiro – 11.399
Dr.
José Luiz do Canto e Silva – 6.865
Pedro
Vasques e Almeida – 4.523
Aristides
Cecílio de Assis Coimbra – 27
Aristides
Benedito de Souza Reis – 1
Camilo Rodrigues Chaves
Fonte: CAMILOCHAVES.ORG.BR
Não
recebido as atas de Dores do Indayá.
Enviar
cópias para o Senado e Câmara dos Deputados em Bello Horizonte, à Secretaria do
Interior, e cada um dos deputados eleitos.
ELEIÇÕES
MUNICIPAIS –3.3.1929
Ata para eleição de
2 vereadores gerais e 1 suplente, apurada em 23 de março de 1929, às 12 horas,
presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito –
Dr. Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de
Justiça – Dr. Antônio Magalhães Alves
- Presidente da
Câmara Municipal – Cel. Francisco Navarro de Moraes Salles.
Promotor Antônio Magalhães Alves
Foto de Graco Magalhães Alves
Dez secções sendo 6 do distrito da
cidade, 3 do distrito de Monte Bello e uma única de Juruaia.
Aristides Dias de Souza
Foto: Acervo Municipal
VEREADORES GERAIS
Dr. Armando Coimbra –
485
Aristides Dias de
Souza – 488
Pedro Rondinelli – 247
Armando Coimbra
Foto: Capri (1917)
Secretariada por José
Tocqueville de Carvalho.
Após a página 20, as
demais páginas estão em branco.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARDY, Edgar Prado; PRADO, José Carlos do. Memórias Políticas de Juruaia. Juruaia:
2006.
CAPRI, Roberto. Muzambinho
– Minas. São Paulo, Pocai & Cia, 1917.
RIBEIRO, Giovanni
Roncalli Caixeta. Contribuição à
Historia da Medicina em Patos de Minas: das origens até 1950. In: Revista
Alpha, UNIPAM (9): 67-81, nov.2008.
[1]
Adélio Dias Maciel, nascido em 18 de janeiro
de 1889, foi o primeiro médico de Patos de Minas, onde foi vereador (eleito em
1916), presidente da Câmara (1918-1926), deputado estadual (PRM, 1919-1930),
vice-presidente da Assembléia Legislativa, deputado federal pela Assembléia
Nacional Constituinte em 1933 e na legislatura de 1934-1937, sendo sobrinho do
futuro presidente (governador do estado) Olegário Maciel. Filho do Coronel Farnese
Dias Maciel e Adelaide Caixeta Maciel, nasceu na vila de Santo Antônio dos
Patos (atual Patos de Minas), se formou na faculdade de medicina do Rio de
Janeiro em 1913. Após o golpe do Estado Novo, se dedicou apenas à Medicina,
voltando à política municipal apenas como apoiador, sem se candidatar, em Patos
de Minas, onde foi médico até falecer. Em 1915, com outros líderes, como o Dr.
João Borges, iniciou a criação do primeiro hospital em Patos de Minas,
inaugurado em 1930 como o Hospital Regional Antônio Dias. Em 1923 hospedou em
sua casa o médico Carlos Chagas. Casou-se com Maria Madalena e Melo Maciel e
depois com Valda Magalhães Maciel. Faleceu em sua cidade natal em 9 de agosto
de 1953. Fonte: MONTEIRO, Norma Góis (coord.). Dicionário biográfico de Minas
Gerais. Belo Horizonte: Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, 1994.
v. 2, p. 384.
[2]
Levindo Ferreira Lopes (1843-1921), foi
político, promotor, magistrado e educador, sendo Chefe de Polícia em Ouro Preto
(1877-1889) e na Província do Ceará (1874-1875).
[3]
Virgílio Martins Ferreira de Melo Franco, nasceu em Paracatu em 29
de agosto de 1839, filho do Tenente José Martins Ferreira e Antônia Mello
Franco, e faleceu no Rio de Janeiro em 31 de dezembro de 1922. Se tornou
bacharel em Farmácia em 1856 pela Escola de Farmácia de Ouro Preto e depois
Direito em 1866 pela Academia de São Paulo, foi Promotor no termo de Bagagem
(comarca de Patrocínio) e Juiz de Direito em Alto Tocantins (GO), Paracatu e
Barbacena. Foi professor catedrático e fundador da Faculdade Livre de Direito
de Belo Horizonte. Foi reitor do Ginásio Mineiro em Belo Horizonte. Foi
deputado pela Assembléia Provincial de 1876-1878 e pela Câmara do Império
(1878-1880), Senador Constituinte e depois Senador Estadual da primeira até a
oitava legislatura (1891-1922). Comendador da Ordem da Rosa e sócio e
presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. Casado com Anna
Leopoldina Pinto da Fonseca, tendo como filhos o célebre Afonso Arinos de Mello
Franco, Afrânio de Mello Franco e Violeta de Mello Franco. Fonte: ORIGEM.BIZ
[4]
Não confundir com o Comendador Francisco Coelho Duarte Badaró,
que nasceu em Queluz (atual Conselheiro Lafaiete) em 13 de outubro de 1784,
filho de José Coelho Duarte e Francisca Maria de São José. Recebeu os títulos
de Alferes e Comandante Superior. Foi deputado junto à Assembléia Provincial
mineira em 1838-1840, 1841-1842 e 1843-1845. Morava na Faz. Liberdade, em
Piranga. Casou-se com Francisca Cândida Duarte Lima em Borda do Campo (MG) aos
25 de agosto de 1826, tendo como filhos Constança Augusta Duarte Lima, Maria
Adelaide Duarte, Olímpia Francisca Badaró, Henriqueta Amélia Badaró, Justiniano
Corsino Badaró, Elisa Duarte Badaró, José Coelho Duarte Badaró. Faleceu em 1º
de setembro de 1846 em sua fazenda. Fonte: Castro, Licenciado Domingos Coelho,
in Projeto Compartilhar; Ferreira, Genealogia norte-mineira, v. 1, p. 51;
Trindade, Genealogias da Zona do Carmo.
Esse Senador é Francisco Coelho Duarte Badaró, nascido em Guarapiranga, atual
Piranga (MG), em 2 de maio de 1860, filho de Justiniano Corsino Badaró e
Olympia Marianna Badaró, onde foi batizado pelo bispo Dom Antônio Ferreira
Viçoso. Fez o curso de humanidades em Ouro Preto e formou-se em Ciências
Jurídicas e Sociais (Direito) pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco
em 1883. Publicou o romance Faustina em 1881. Em 184 foi nomeado Promotor da
comarca de Minas Novas, promovido para Juiz de Direito em 21 de abril de 185.
Escreveu sobre problemas políticos e administrativos em jornais conservadores e
publicou Parnaso Mineiro (1887, crítica literária), Tiro ao Alvo (1893). Foi
deputado federal constituinte entre 1891 e 1893. Entre 1893 a 1894 foi Ministro
Plenipotenciário do Brasil no Vaticano. Em 1894 foi nomeado juiz de Minas
Novas, onde ficou por 16 anos. Foi Senador Estadual (1919-1921), Deputado
Federal (1921), fez parte da executiva do PRM. Publicou ainda “O cão por dentro
e por fora”, “Memórias do meu tempo”, “L’Eglise et l’État”, “Les couvents du
Brésil”, “l’Église au Brésil pendant l’Empire et pendant la Republique”.
Casou-se com Luiza Pinheiro Nogueira. Faleceu em Belo Horizonte em 14 de
setembro de 1921. Fonte: Monteiro. Dicionário biográfico de Minas Gerais, v. 1,
p.68; Ferreira, Genealogia norte-mineira, p.52-53. Veja mais em http://badaroblog.blogspot.com.br/2009/01/memrias-de-francisco-coelho-duarte.html.
[5]
Trata-se do célebre Francisco Campos (1891-1968), de nome
completo Francisco Luís da Silva Campos, um dos mais importantes políticos da
história brasileira, o jurista conservador que foi Secretário do Interior de
Antônio Carlos Ribeiro de Andrada de 1927 a 1930, e estadualizou o Lyceu do
prof. Salatiel como um dos primeiros do Brasil em cidade do interior; que foi
Ministro da Educação de Vargas (o primeiro a ocupar o cargo) e fez ampla
reforma na educação brasileira; que foi o autor da Constituição Federal de
1937, sendo a única pessoa a escrever sozinho uma constituição brasileira.
Francisco Campos ajudou a costurar a Aliança Liberal, que lançou Vargas para
presidência da república, aproximando Vargas e Antônio Carlos. Foi cogitado
para assumir a presidência da República em 1964 quando foi deposto João
Goulart. Também foi autor do AI-5 e dos códigos penal e processual brasileiros Ele
é natural de Dores do Indaiá, que faz parte do distrito do qual Muzambinho é
sede. Imagine: Muzambinho declarou a primeira eleição de um dos mais
importantes políticos do Brasil.
[6]
Cônego João Pio de Sousa Reis nasceu em 4 de maio de
1860 em Ferros, MG, mas já residia em Domingos da Prata, cidade de seus pais
Reginaldo de Sousa Reis e Maria Cândida Duarte, fazendeiros. Estudou no Colégio
Caraça e se ordenou padre em Mariana, na Capela do Paço Episcopal em 5 de
novembro de 1882. Dirigiu as paróquias de São Caetano (de Mariana), São
Domingos da Prata e Muriaé, onde foi vigário entre 1911 e 1916. Escrevia na
imprensa em diversos jornais em Muriaé, foi professor do Colégio Caraça por 14
anos, reitor do Ginásio Barbacense, professor da Escola Normal de Barbacena,
administrador do Santuário de Bom Jesus, de Congonhas do Campo, por 22 anos e
fiscal de ensino do Colégio Caraça. Foi deputado estadual entre 1899 e 1902,
Senador Estadual entre 1919 e 1926, quando assumiu a vaga do Dr. Landulfo
Machado de Magalhães. Foi reeleito senador para o mandato de 1927 a 1934.
Faleceu em 11 de dezembro de 1932. Há um distrito com seu nome. Veja: http://www.fundartemuriae.com.br/conteudo/conteudo.php?id=170
[7]
Juiz de Guaxupé,
provavelmente substituindo Dr. Antônio Francisco de Almeida.
[8] Péricles Vieira de Mendonça. Herdeiro
de nobre linhagem política, era filho de Cel. José Braz de Mendonça, antigo
Vereador e Agente do Executivo municipal, sendo neto do Capitão José Braz,
líder do Partido Conservador, ao tempo do Império e nosso representante nas
Câmaras de Mar de Espanha e Rio Novo. Formando-se em Direito em 1900, na
primeira turma da Faculdade de Belo Horizonte, o Dr. Péricles de Mendonça, em
1903, já de lançava na política estadual, empossando-se a 16 de junho daquele
ano, como Deputado no Congresso Mineiro e sendo sucessivamente reeleito, até
que, em 1922, transfere-se para o Senado, onde completa o mandato do Dr.
Levindo Ferreira Lopes e obtém, em seguida, a reeleição para um novo período,
que terminaria em 1934. Quando da discussão do projeto do Código de Processo
Civil de Minas Gerais, no Senado estadual, em 1922, a atuação do Dr. Péricles
foi das mais destacadas. Cumulativamente com os mandatos estaduais, exercia o
Dr. Péricles, em São João, o de Vereador, havendo sido, por vários anos,
presidente da Câmara e Agente Executivo. Nota: Fonte: São João Nepomuceno:
O Município, sua criação, seus vultos históricos de Paulo Roberto de Gouvêa
Medina. Veja: http://www.sjonline.com.br/historia/item/292-personalidades-d-prudenciana-e-dr-p%C3%A9ricles (Essa nota 8 foi copiada integralmente do site referenciado)
[9]
Francisco Escobar, de São José do Rio Pardo, deixou a cidade
em 1909 para ser Prefeito de Poços de Caldas, a convite do Presidente de Minas
Gerais Wenceslau Braz. Foi chamado de “Cabeça de Salomão” por Rui Barbosa. Foi
ele que influenciou Euclides da Cunha a ir morar em São José do Rio Pardo e lá
escrever “Os Sertões”.
[10]
Foram 4 políticos
cujo nome é Simão da Cunha Pereira.
[11]
Paulo Menecucci dá o
nome para um tenebroso hospício que leva o nome de Clínica Psiquiátrica, em
Lavras – MG. Aquele local, lotado em 2011, foi desativado em meados de 2013,
sendo que hoje o prédio está todo depredado e será demolido para venda do
terreno. Ainda bem que esse tipo de instituição perversa não tem mais chances
em nossos tempos.