ELEIÇÕES 1918-1930

365 DIAS DE HISTÓRIA DE MUZAMBINHO
Quarta-feira, 14/1/2015
HistoriadeMuzambinho.Blogspot.Com especial para Muzambinho.Com
EDIÇÃO 14

Eleições em Muzambinho – 1918-1930
Otávio Luciano Camargo Sales de Magalhães


            Em 1918 abriu-se um outro livro para apurações, e, logo Muzambinho se tornou sede de uma Circunscrição Eleitoral, a 7ª de Minas Gerais, que foi resultante da divisão da circunscrição de Uberaba da qual Muzambinho fazia parte
            Essa separação foi responsável pela fácil eleição de Aristides Coimbra como deputado por duas vezes e de Augusto Coimbra também.
            A 7ª Circunscrição, cuja sede era em Muzambinho, existiu de 1919 até a revolução de 1930, quando Getúlio tomou o poder pelas forças populares. Muzambinho apurava os votos de uma região que envolvia toda região de Guaxupé, São Sebastião do Paraíso, Passos, Piumhí, Abaeté, Patos de Minas e até Dores do Indaiá. Era uma região contígua, apesar de “fina”, e a lista de municípios parece muito estranha, porém, na época, vários municípios não haviam se emancipado.
            Muzambinho como sede da circunscrição também era algo estranho, pois, nas proximidades de Muzambinho, como Cabo Verde e Alfenas, a circunscrição já era outra. Ficávamos no extremo
            A Circunscrição cuja sede era em Muzambinho tinha direito e eleger 4 deputados estaduais, que eram votados apenas nessa região. Na época, cada distrito (cujo nome era circumscripção) tinha direito de eleger 4 deputados estaduais, e 3 deputados federais, sendo que esses poderiam ser escolhidos entre quaisquer cidadãos mineiros alfabetizados, sem necessidade de prévio registro.
            Nessa época, de 1918 a 1930, cabe-nos explicar como funcionavam as votações

Eleições municipais. Os cidadãos votavam para VEREADOR GERAL, VEREADOR ESPECIAL e JUIZ DE PAZ. Eram 8 vagas de veradores gerais votados entre os cidadãos de todo o município e mais 1 vereador especial para cada distrito (três), totalizando 11 vereadores. E mais 1º, 2º, 3º e 4º juízes de paz, e mais 4 suplentes (de nome “immediato”). O vereador especial e juiz de paz seria eleito por distrito, ou seja, um conjunto para o distrito da cidade (sede de Muzambinho e zona rural, incluindo Moçambo, Patrimônio ou Bella Vista da Apparecida, Palméia e Monte Christo), distrito de Monte Bello (sede em Monte Belo e zona rural, incluindo Tuyuty – que hoje se chama Juréia – e Santa Cruz da Apparecida) e Barra Mansa – que teve seu nome alterado para Juruaia (sede do distrito de mesmo nome e zona rural, incluindo Matta do Syno). Cada uma dessas regiões, chamados distritos (da cidade, de Monte Bello e de Juruaia ou Barra Mansa) elegia seu vereador especial e seus juízes de paz, de forma independente, em secções eleitorais independentes.

Importante ressaltar que cada cidadão votava em 8 vereadores gerais, 1 vereador especial e 1 juiz de paz. Quando vagava algum cargo poderia ser realizada eleição suplementar ao invés de convocar o suplente.

Não existia o cargo de Prefeito. A cidade era administrada por uma Câmara Municipal cujo presidente era chamado de Agente Executivo Municipal. Existia sim o cargo de prefeito, apenas em algumas cidades, porém, exercia o mesmo papel do Agente Executivo, porém, com mais autonomia.

Eleições estaduais. Os deputados eram eleitos por distritos, sendo Muzambinho a sede da 7ª Circumscripção, apurando entre 40 e 50 secções eleitorais, e elegendo 4 deputados estaduais. Cada cidadão poderia votar em 4 deputados estaduais. Também existia o Senado Mineiro, um senado estadual, com 16 vagas, sendo eleito 8 a cada triênio, e renovada 50% da casa. Quando algum senador morria ou renunciava, era eleito alguém para substituí-lo. Os Senadores eram votados em todo o Estado para um mandato de duas legislaturas. (Notaram que as eleições exigiam votar em muitos candidatos?).

Importante observar que o eleitor deveria levar até a urna a lista de seus candidatos pronta, e apenas depositá-la num envelope. Os candidatos e lideranças organizavam listas prévias, impressas ou mimeografadas, bastando o cidadão chegar na urna e depositá-la. Só votavam homens com 21 anos ou mais, alfabetizados.

Qualquer um poderia ser votado, portanto, notarão poucos votos para lideranças como Salathiel de Almeida e Américo Luz: ocorre que eles eram votados até contra suas próprias vontades. Não era necessária a filiação partidária. Toda eleição era majoritária.

Também existia eleição para Presidente e Vice-Presidente do Estado. Não existia o nome “governador” naquela época.


Eleições federais. Eram votados o Presidente, o Vice-Presidente, 3 senadores federais e 3 deputados federais na forma distrital. Importante observar que as eleições federais seguiam regras únicas para todo o país, e não eram apuradas em Muzambinho.

As atas arquivadas em Muzambinho falam apenas de eleições estaduais.








Documento encontrado dentro do livro

TERMO DE ABERTURA

50 folhas, rubricadas por Antônio de Almeida, juiz de Direito, em 6 de novembro de 1918.

ELEIÇÕES MUNICIPAIS – 1º.11.1918


Antônio Francisco de Almeida, Juiz de Direito
Foto de Capri (1917)

Apuados em 21 de novembro de 1918, presentes
- Juiz de Direito – Exmo M. Dr. Antônio Francisco de Almeida,
- o Promotor de Justiça – Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes,
- o Presidente da Câmara Municipal – Coronel Aristides Cecílio de Assis Coimbra

José Luiz de Figueiredo Jr, o José Ramos, vereador Geral
Foto de Capri (1917)
Relação:

VEREADORES GERAES
Coronel Aristides Cecílio de Assis Coimbra – 743
Padre Eusébio Leite – 653
Coronel Valério Lacerda – 501
Major Carlos do S. Sousa Vasconcelos – 411
Major José Luís de Figueredo Júnior – 403
Capitão Heleodoro Mariano de Almeida – 403
Carlos Cabral – 261
Marcos Antônio Gaspar – 256
Antônio Farhardo Marques – 254
Olegário Dias de Souza – 247
Coronel Antônio Carlos da Silva – 248
José Cândido Bueno – 240

Padre Eusébio Leite, vereador geral eleito
Fonte: Capri (1917)

VEREADORES ESPECIAIS – CIDADE
Coronel Francisco Navarro de Moraes Sales – 403

Cel. Francisco Navarro, vereador especial da cidade
Fonte: Capri (1917)

VEREADORES ESPECIAIS – MONTE BELLO
Coronel João Evangelista dos Anjos – 339
João Evangelista dos Anjos Júnior – 1

João Evangelista dos Anjos, vereador especial de Monte Bello
Fonte: Museu Municipal

VEREADORES ESPECIAIS – BARRA MANSA
Francisco Herculano de Resende – 106
Capitão João Evangelista de Resende Emygdio – 55

Francisco Herculano de Rezende, vereador especial por Juruaia
Fonte: Bardy e Prado (2006)

JUIZES DE PAZ – CIDADE
Dr. Salathiel Ramos de Almeida – 250
Cap. Custódio Cândido de Vasconcellos – 220
Major Antônio José da Cunha Júnior – 210
Cap. Alfredo Januário de Magalhães – 58
Cap. Domingos Poli – 38
Cap. Cândido de Souza Machado – 28

Salathiel de Almeida, juiz de paz da Cidade
Fonte: Museu Municipal (editado pelo autor)

JUIZES DE PAZ – MONTE BELLO
Pharmaceutico Valentim de Podestá – 290
Cap. José Leite de Mendonça – 181
Cap. Antero José Rodrigues – 125
Ten. José Martis Bastos - 55
Antônio José Ferreira – 19
Cândido Pereira da Silva  - 15

Valentim de Podestá, juiz de paz de Monte Belo
Fonte: Museu Municipal


JUIZES DE PAZ – BARA MANSA
Maj. Joaquim José Marques – 104
Cap. Ivo Antônio Marques – 95
Cap. Balbino Ferreira da Trindade – 81
Cap. Eloy José da Rocha – 21
Cap. Quintiliano Alves e Araújo – 11
Cap. José Cardoso da Cruz Júnior – 10

Luiz Paoliello
Fonte: Museu Municipal

Assinado por Luiz Paolielo.

ELEIÇÕES ESTADUAIS – 9.3.1919

Deputados e Senadores Estaduais

Mário de Magalhães Gomes, Promotor
Fonte: Museu Municipal

Presidência do Juiz de Direito da Comarca, Doutor Antônio Francisco de Almeida. E ainda:
- Dr. Mario Antônio de Magalhães Gomes, promotor.
- Cel Aristides Cecílio de Assis Coimbra, presidente da Câmara



Aristides Coimbra, presidente da Câmara
Fonte: Capri (1917)

Relação – Foram votados:

DEPUTADOS
Dr. Francisco de Oliveira Lusa – 752
Dr. Mario Ferreira de Azevedo – 809
Dr. Adílio Maciel[1] – 797
Dr. Francisco Luiz da Silva – 796

Adélio Dias Maciel, deputado estadual
Fonte: Ribeiro (2008)

Virgílio Martins de Mello Franco, Senador
Fonte: ORIGEM.BIZ

SENADORES ESTADUAIS
Dr. Manoel Thomaz de Carvalho Britto – 712
Dr. Levindo Ferreira Lopes[2] – 712
Dr. José Vieira Domingues – 712
Dr. Francisco de Andrade Botelho – 712
Dr. Virgílio Martins de Mello Franco[3] – 712
Dr. Augusto Glória Ferreira Alves – 712
Dr. Francisco Coelho Duarte Badaró[4] – 711
Dr. Lindolpho Machado de Magalhães – 711
Dr. José Ribeiro de Miranda Júnior – 709
Dr. cleigo [?] Cel. Olímpio Júlio de Oliveira Daarão – 708
Cel. Francisco Ribeiro de Oliveira – 708
Cel. Getúlio Ribeiro de Carvalho – 708

Levindo Ferreira Lopes, Senador votado em Muzambinho
Fonte: Arquivo Público Mineiro

SENADOR
Dr. José Tavares de Mello – 1071

Boletins expedidos para Secretaria do Interior, Senado, Câmara dos Deputados, Junta Apurada da Circunscrição, Conselho Deliberativo da Capital. Afixado na porta da Câmara.

Assinado por Enoch de Carvalho



ELEIÇÕES ESTADUAIS – 7ª CIRCUNSCRIÇÃO – SEDE: MUZAMBINHO – 9.3.1919

28 de abril de 1919, em Muzambinho, sede da 7ª circunscripção eleitora, às 12 horas, na sala das sessões da Câmara:
- Dr. Antônio Francisco de Almeida, Juiz de Direito
- Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes, promotor de justiça
- Coronel Aristides Cecílio de Assis Coimbra, presidente da Câmara Municipal.

14 Ofícios das Juntas Municipais de Apuração e 47 Ofícios contendo atas e boletins das sessões eleitorais.

Fala-se em numeração indiana (para algarismos ou números naturais).

Noraldino de Lima, deputado
Fonte: MG.GOV.BR

DEPUTADOS
Dr. Mário Ferreira de Azevedo – 4.701
Dr. Francisco de Oliveira Souza – 4.476
Dr. Adélio Maciel – 4.349
Dr. Francisco Luiz da Silva Campos – 4.054
Cel. Antero Torres – 138
Dr. Alfredo Perissitá de Pádua – 67
Dr. Noraldino de Lima – 75
Dr. Alberto José Alvares – 41
Dr. Alberto Alves – 1
Maj. Francisco Stockler de Darceo – 1
Dário Alves de Souza – 1
Dr. Dolôr de Britto Franco – 1

Francisco Campos
Fonte: OAS.ORG

Municípios: Abaheti, Arceburgo, Babuhy, Carmo do Paranahyba, Dóris do Indaya, Guaxupé, Guaranésia, Jacuhy, Monte Santo, Muzambinho, Passos, Piumhy, Patos, São Sebastião do Paraíso, São Gotardo, Santa Rita de Cassia e Villa Nova de Resende, municípios da 7ª circunscripção eleitoral.

“Deixaram de enviar atas as seguintes sessões – 3ª de São Sebastião do Paraíso, cidade; 1ª de Santa Rita de Cássia, cidade; única de São Francisco das Chagas, districto de São Gottardo; de Abaeté só veio a ata da 1ª sessão; de Dores do Indaiá só veio uma ata, a do distrito do Atterrado.

Boletins para Câmara dos Deputados em Bello Horisonte, Secretaria do Interior, cada um dos Deputados eleitos: Dr. Mário Ferreira de Azevedo, Dr. Francisco de Oliveira Lusa, Dr. Adélio Maciel e Dr. Francisco Luiz da Silva[5], residentes em Santa Rita de Cássia, Guaxupé, Patos e Bello Horisonte.

Assinada por Enoch de Carvalho

Francisco Campos
Fonte: PROJETOMEMORIA.ART

Veja o que fala a Wikipédia, acessada em 14.01.2015, 1h53:

Francisco Campos iniciou sua carreira política pelas mãos de Raul Soares que, devido à repercussão de seu primeiro concurso e às qualidades intelectuais que continuou revelando, o incluiu na lista de candidatos do PRM a deputado estadual, para a legislatura de 1919 — 1922. Francisco Campos foi eleito pela 7ª circunscrição eleitoral, com 4.287 votos. Já nessa época defendia as idéias autoritárias e antiliberais pelas quais ficou conhecido. Na câmara estadual, foi relator da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça, participando com destaque da reforma constitucional promovida por Artur Bernardes. Em suas intervenções, notabilizou-se por condenar a autonomia municipal, como neste discurso de 1920: "As Prefeituras não são, pois, mais do que uma modalidade, e a mais eficaz e inteligente, do controle da administração central sobre a administração local".

Ou seja, Muzambinho foi responsável por declarar a primeira eleição de um dos mais importante dos políticos brasileiro


Francisco Campos, deputado eleito pela 7ª Circunscrição, sede Muzambinho
Fonte: ARTEEMOES.BLOGSPOT.COM

ELEIÇÕES MUNICIPAIS E ESTADUAL – 11.4.1920

Ata em 1º de maio de 1920, presentes meio dia na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito Dr. Antônio Francisco de Almeida;
- Promotor de Justiça Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes;
- Presidente da Câmara Municipal Coronel Aristides Cecílio de Assis Coimbra.

Nove boletins de urna, sendo cinco do distrito da cidade, três do distrito de Monte Bello e um do distrito de Barra Mansa

Para uma vaga de vereador geral e juízes de paz, e também para senador.

Gabriel A. da Silva Costa
Fonte: Museu Municipal

VEREADORES GERAIS
Coronel Gabriel Archanjo da Silva Costa – 662

JUÍZES DE PAZ DO DISTRITO DA CIDADE
Primeiro - Pharmaceutico Arthur Paulino de Araújo – 311
Terceiro – João Cipriani -241
Luis Frutuoso da Silva – 115

João Vicente Cipriani, eleito juiz de paz
Fonte: Museu Municipal

SENADORES
Dr. João Jacques Montandon – 662
Cônego João Pio de Sousa Reis[6] – 662

Cônego João Pio de Sousa Reis
Fonte: FUNDART Muriaé

Enviar ao Senado Mineiro, ao Conselho Deliberativo da Capital e ao vereador e juiz de paz eleito.

Assinado por Luís Paolielo

ELEIÇÕES ESTADUAIS – 7.3.1922

Em 27 de março de 1922, meio dia, na sala das sessões da Câmara Municipal, com:
- Juiz de Direito em exercício, Dr. Adolpho Bastos de Castro[7];
- Promotor de Justiça, Dr. Mário Antônio Magalhães Gomes;
- Presidente da Câmara Municipal, Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra.

9 livros, sendo 5 no distrito da cidade, 3 no de Monte Belo e 1 no de Barra Mansa.

Raul Soares
Fonte: MG.GOV.BR

PRESIDENTE DO ESTADO
Dr. Raul Soares de Moura – 1568
Dr. Américo Gomes Ribeiro da Luz – 1
Dr. Francisco Antônio de Salles  -154

VICE-PRESIDENTE DO ESTADO
Dr. Olegário Dias Maciel – 1551
Dr. Cândido Ferreira Lopes – 172

Fixado na porta da Câmara e enviado para as Secretarias do Interior, Senado e Câmara.

Assinado por Luís Paolielo.



ELEIÇÕES ESTADUAIS – maio de 1922

Em 27 de maio de 1922, ao meio dia, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito – Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de Justiça – Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes
- Presidente da Câmara Municipal – Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra

Boletins das urnas do distrito da cidade (5), de Monte Belo (3) e Barra Mansa (1)

DEPUTADO (ESTADUAL) PELA 7ª CIRCUNSCRIPÇÃO
Dr. Noraldino de Lima – 1.317 votos

SENADORES ESTADUAIS
Dr. Alfredo Sá – 1.003 votos
Dr. Péricles Vieira de Mendonça[8] – 982 votos
Dr. Bazílio de Magalhães – 971 votos

Secretariado por Luiz Paolielo



ELEIÇÕES ESTADUAIS – 7ª CIRCUNSCRIÇÃO – SEDE: MUZAMBINHO – Maio.1922

Apuração aos 7 de junho de 1922, ao meio dia, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito – Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de Justiça – Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes
- Presidente da Câmara Municipal – Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra

Cidades que enviaram resultados: Abaeté, Bambuhy, Carmo do Parahyba, Cássia, Guaranésia, Muzambinho, Passos, Patos, Piumhy, São Gothardo, São Sebastião do Paraízo, cópias exatas de duas secções de Dores do Indayá e de quatro secções de Nova Resende.

Deixaram de enviar resultados das eleições: Arceburgo, Guaxupé, Jacuhy e Monte Santo.

DEPUTADO (ESTADUAL)
Dr. Noraldino de Lima – 6.951 votos
Mário de Mello – 1 voto

SENADOR (ESTADUAL)
Dr. Alfredo Sá – 5.288
Dr. Albertino Ferreira Drummond – 5.426
Dr. Péricles Vieira de Mendonça – 5.090
Dr. Bazílio de Magalhães – 5.076

Resultado afixado na porta da Câmara Municipal e enviado para Secretaria do Interior, Senado e Câmara dos Deputados.

Considera eleito o deputado Noraldino de Lima, residente em Bello Horizonte.

Secretariado por Luiz Paolielo.



ELEIÇÕES MUNICIPAIS – final 1922

Em 23 de dezembro de 1922, ao meio dia, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito – Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de Justiça – Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes
- Presidente da Câmara Municipal – Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra

Eleições para vereadores e juízes  do quatriênio de 1922 a 1926. Resultados em 9 livros e boletins das mesas eleitorais, sendo 5 do distrito da cidade, 3 de Monte Bello e um de Barra Mansa.

Heleodoro Mariano de Almeida
Foto do Museu Municipal

VEREADORES GERAIS
Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra – 1.396
Gabriel Archanjo da Silva Costa – 1.380
José Luis de Figueiredo Jr. – 1.380
Valério Lacerda – 1.380
Cândido de Sousa Vasconcellos – 1.380
Heleodoro Mariano de Almeida – 1.380
Joao Cândido de Magalhães – 1.380
Vicente Sylvio Cerávolo – 1.380
Cel. Antônio Cândido da Silva – 105
Luis Ambrosio da Silva – 103
João Messias Machado – 101
Francisco Gonçalves das Chagas – 99
Josúé Montemurro – 93
Marcos Antônio Gaspar – 93
Aristides Dias de Souza – 91
José Cândido Bueno – 91

Vicente Sílvio Cerávolo
Foto do Museu Municipal

VEREADOR ESPECIAL  DISTRITO DA CIDADE
Francisco Navarro de Moraes Salles – 966
Francisco Ribeiro de Almeida – 268

VEREADOR ESPECIAL DE MONTE BELLO
João Evangelista dos Anjos – 402

VEREADOR ESPECIAL DE BARRA MANSA
José Luis Marcondes Júnior – 246
João Evagelista de Resende Emygdio – 210

José Luis Marcondes Júnior
Fonte: Bardy e Prado (2006)

JUIZ DE PAZ DISTRITO DA CIDADE
Dr. José Silvestre de Sousa – 605
Custódio Campos de Vasconcelos – 533
João Vicente Cipriani – 469
Alfredo Januário de Magalhães – 185
Domingos Poli – 103
Cândido de Souza Machado – 120

JUIZ DE PAZ DISTRITO DE MONTE BELLO
Valentim de Podestá – 226
Manuel Leite da Silva – 204
Sotero José Rodriguez – 174
Urias Fonseca – 107
José Martins Bastos – 85
Antônio José Fonseca – 75

Joaquim José Marques
Fonte: Bardy e Prado (2006)

JUIZ DE PAZ BARRA MANSA
Joaquim José Marques – 180
Balbino Ferreira da Trindade  - 175
Quintiliano Aves de Araújo – 170
Antônio Alves e Araújo – 20
Osório Antônio Marques – 15
Manoel Dyonísio Vieira - 12

Secretariado por Luiz Paolielo



ELEIÇÕES ESTADUAIS – 15.4.1923


Em 5 de maio de 1923, ao meio dia, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito – Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de Justiça – Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes
- Presidente da Câmara Municipal – Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra
(Escrito ata de apuração parcial)

10 secções eleitorais, 6 no distrito da cidade, três no de Monte Belo e uma no de Bara Mansa..

DEPUTADO ESTADUAL PELA 7ª CIRCUNSCRIPÇÃO
Aristides Cecílio de Assis Coimbra – 2.027
Bernardino Vieira de Medeiros – 1.610
Dr. Adélio Maciel – 1.581
Dr. Francisco de Vieira Lessa – 1.083 (escrito 1.073 em algarismos)

Senador Francisco Escobar[9]
Fonte: SAOJOSEONLINE.COM.BR

SENADORES ESTADUAIS (eleição da metade)
Dr. Leonardo Eduardo Coelho – 1.525
Dr. Gabriel de Oliveira Santos – 1.489
Coronel Manoel Alves de Lemos – 1.489
Dr. Francisco Escobar – 1.489
Dr. Domiciano Augusto dos Passos Maria – 1.489
Conego Francisco Xavier de Almeida Rollim – 1.489
Dr. José Jacques Montandon – 1.489
Dr. Miguel Antônio de Paula e Silva – 1.489
Dr. Diogo Luis Almeida Pereira e Vasoncelos – 1.207
Dr. Camillo Augusto Maria e Britto – 1.207
Dr. Francisco Alves Moreira da Rocha – 1.207
Cel. Alfredo C. Viriato Catão – 1.207

Diogo de Vasconcellos
Foto: Wikipédia

SENADORES ESTADUAIS (nas vagas de Dr. Virgílio Martins de Mello Franco  e Dr. Alfredo Sá)
Dr. Antônio Benedito Valladares Ribeiro – 2.097
Dr. Simão da Cunha Pereira – 2.097

Dr. Antônio Benedito Valladares Ribeiro
Fonte: Arquivo Público Mineiro

JUIZ DE PAZ – DISTRITO DE MONTE BELLO (Morte do Cap. Manoel Leite da Silva)
Álvaro Leite da Silva – 451 (somente)

Cópia para junta apuradora da 7ª circunscrição nesta cidade, Secretário do Interior, Senado Mineiro e Câmara dos Deputados e ao Conselho Deliberativo de Bello Horizonte, e ao cidadão eleito Juiz de Paz.

Secretariado por Luiz Paoliello




ELEIÇÕES ESTADUAIS – 7ª CIRCUNSCRIÇÃO – SEDE: MUZAMBINHO – 15.4.1993

Em 4 de junho de 1923, ao meio dia, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito – Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de Justiça – Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes
- Vice-Presidente da Câmara Municipal – Cel. Francisco Navarro de Moraes Salles

Apresentaram para a junta as atas dos municípios de Abaeté, Bambuhy, Cássia, Carmo do Paranahyba, Dores do Indayá, Guaxupé, Guaranesia, Jacuhy, Monte Santo, Muzambinho, Passos, Patos, Piumhy, S. Sebastião do Paraizo, São Gottardo, Villa Nova de Rezende e Arceburgo.
  
DEPUTADOS ESTADUAIS
Dr. Adélio Maciel – 13.872
Dr. Bernardino Vieira de Medeiros – 13.828
Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra – 13.805
Dr. Francisco de Oliveira Lessa – 12.697
Adalzio de Barros – 10
Dr. Cícero Ferreira Lopes – 5
Dr. José Sandoval Babo – 1

Bernardino Vieira de Medeiros
Fonte: Deciomedeiros.Com.Br

SENADORES ESTADUAIS
Dr. Levindo Eduardo Coelho – 12.069
Dr. Domiciano Augusto dos Passos Maia – 12.474
Dr. João Jacques Montandon – 12.329
Dr. Francisco Escobar – 12.263
Cel. Manoel Alves de Lemos – 12.165
Dr. Gabriel de Oliveira Santos – 12.030
Dr. Miguel Antônio de Laura e Silva – 11.784
Cônego Francisco Xavier de Almeida Rolim – 11.913
Dr. Francisco Alves Moreira de Rocha – 11.674
Cel. Alfredo C. Viriato Catão – 11.674
Dr. Camilo Augusto Maria de Britto – 11.546
Dr. Diogo Luiz Almeida Pereira de Vasconcellos – 11.506
Dr. Antônio Benedicto Valladares Ribeiro – 17.870
Dr. Simão da Cunha Pereira[10] – 17.868
Cel. Francisco Bressane – 6
Dr. Francisco Brant – 4
Cel. Pedro Salles – 2
Cônego João Martinho – 1

Domiciano Augusto dos Passos Maia, o Dr. Sano
Fonte: GENI.COM

Boletins para Câmara dos Deputados em Bello Horizonte, Secretaria do Interior e a cada um dos Deputados eleitos, bem como a Secretaria do Senado. Transcrita pelo Tabelião do 2º Ofício.

Em Tempo: falecimento do Cel. Manuel Leite da Silva, 2º Juiz de Paz, eleito Álvaro Leite da Silva – 51 votos.

Ata secretariada por Benjamim Rondinelli, 2º Tabelião.





ELEIÇÕES ESTADUAIS – 12.10.1924


Em 1º de novembro 1924, ao meio dia, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito – Dr. Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de Justiça – Dr. Mário Antônio de Magalhães Gomes
- Presidente da Câmara Municipal – Deputado Aristides Cecílio de Assis Coimbra

10 secções eleitorais, sendo 6 do distrito da cidade, 3 do distrito de Monte Bello e 1 do distrito de Juruaia.

Fernando de Mello Vianna
Fonte: Wikipédia

PRESIDENTE DO ESTADO
Dr. Fernando Mello Vianna – 2.250

SENADOR ESTADUAL
Dr. Alfredo Teixeira Baeta Neves – 2.148
Modestino Gonçalves – 102.

Secretariada por Luis Paolielo e assinada apenas por Aristides Coimbra.

Dr. Alfredo Teixeira Baeta Neves
Fonte: AEXAM-MG.ORG





ELEIÇÕES ESTADUAIS – 10.5.1925

Para 2 vagas de senadores, em 21 de maio de 1925, às 12 horas, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito – Dr. Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de Justiça – Dr. Leopoldo de Souza Netto
- Presidente da Câmara Municipal – Deputado Aristides Cecílio de Assis Coimbra

Dez secções sendo 6 do distrito da cidade, 3 do distrito de Monte Bello e uma única de Juruaia.

SENADORES ESTADUAIS
Pharmaceutico Luiz Lisbôa (vaga de Francisco Escobar) – 1.056
Dep. Modestino Gonçalves (vaga de Getúlio de Carvalho) – 1.056

Enviar para Secretaria do Interior, Senado Mineiro, Conselho Deliberativo da Capital.

Secretariado por Renato Lagoeiro Bandeira de Mello.



ELEIÇÕES ESTADUAIS E MUNICIPAIS – 17.4.1927

A ata diz que são eleições para vereadores gerais e especiais, juízes de paz, deputados e senadores do Congresso Mineiro, em 7 de maio de 1927, às 12 horas, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito – Dr. Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de Justiça – Dr. Leopoldo de Souza Netto
- Presidente da Câmara Municipal em exercício – Francisco Navarro de Moraes Salles Coimbra

Dez secções sendo 6 do distrito da cidade, 3 do distrito de Monte Bello e uma única de Juruaia.

DEPUTADOS ESTADUAIS
Aristides Cecílio de Assis Coimbra – 2.130
Dr. Augusto Coimbra da Luz – 2.130
Dr. Francisco de Moura Lessa – 1.074
Dr. Adélio Maciel – 1.056

SENADORES
Dr. Antônio Benedito Valladares Ribeiro – 1.489
Dr. Alfredo de Sá – 1.475
Cônego João Pio de Paiz Reis – 1.463
Dr. Heyani Dias Maciel – 1.463
Modestino Gonçalves – 1.463
Dr. Ênio Cames – 1.471
Camillo Rongias Churas – 1.463
Dr. Simão da Cunha Pereira – 1.463
Francisco Ribeiro de Vieira – 1.463
Dr. Péricles de Mendonça – 1.463
Olimpyo Júlio de Oliveira Mourão – 1.463
Dr. Pedro Manges de Almeida – 901

Olympio Júlio de Oliveira Mourão
Fonte: NGGENEALOGIA

VEREADORS GERAIS
Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra – 1.084
Cel. José Luiz de Figueiredo Júnior – 1.531
Cap. Heleodoro Mariano de Almeida – 1.048
Cel. Gabriel Archanjo da Silva Costa – 1.044
Dr. Lycurgo Leite – 1.050
Cap. Manoel Cardoso de Oliveira – 1.041
Nicolau Campedelli – 1.042
Lindolpho Cândido de Magalhães – 1.045
Luiz Antônio a Silva – 557
Aristides Dias de Souza – 552
Josué Montemurro – 550
Antônio Cândido da Silva – 549
José Camilo Esaú dos Santos – 546
Francisco Gonçalves das Chagas – 549
Calimério José Cerávolo – 540
Júlio César de Magalhães – 535

Lindolfo Cândido de Magalhães
Fonte: Museu Municipal

Calimério José Cerávolo
Fonte: Museu

VEREADOR ESPECIAL DA CIDADE
Francisco Navarro de Moraes Salles – 893
Antônio Eusébio de Araújo – 461

VEREADOR ESPECIAL DE MONTE BELLO
João Evangelista dos Anjos – 297
Alfredo Ferreira Pinto Bastos – 164

VEREADOR ESPECIAL DE JURUAIA
Alderico Pinto de Aguiar – 198
João Gamero Barroso – 117

Alderico Pinto de Aguiar
Fonte: Museu Municipal

JUIZ DE PAZ DO DISTRITO DA CIDADE
Valério Lacerda – 675
Custódio Cândido de Vasconcellos – 658
João Vicente Cipriani – 645
Cândido de Souza Machado – 631
Imediatos:
Alfredo Januário de Magalhães – 383
Domingos Poli – 369
Luiz Marques de Oliveira – 357
Luiz de Paula Gaspar – 344

JUIZ DE PAZ DE MONTE BELLO
Valentim de Podestá – 233
Álvaro Leite da Silva – 216
Sotero José Rodrigues – 211
Imediatos:
Liberato Teixeira de Souza – 203
José Martins Bastos – 141
Antônio José Ferreira - 133
Joaquim Caetano de Faria – 128
Cândido Pereira da Silva – 118

Espir Calixto Mussi
Fonte: Museu Municipal

JUIZ DE PAZ DE JURUAIA
Joaquim José Marques – 158
Balbino Ferreira a Trindade – 156
José Pio de Vieira e Silva – 154
Alcebíades de Paula e Silva – 151
Imediatos: Spir Calixto Mussi – 85
Luiz Francisco de Rezende – 82
José Evangelista de Rezende Emygdio– 89
Manoel Gincalas de Rezende – 70

Ata elaborada por José Tocqueville de Carvalho

José Tocqueville de Carvalho
Fonte: Museu Municipal



ELEIÇÕES ESTADUAIS – 7ª CIRCUNSCRIÇÃO – SEDE: MUZAMBINHO – 17.4.1927

Em 6 de junho de 1927, às 12 horas, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito – Dr. Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de Justiça – Dr. Leopoldo de Souza Netto
- Presidente da Câmara Municipal – Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra
Secretariado por José Tocqueville de Carvalho.

Resultados recebidos de Abaeté, Arceburgo, Arary, Bambuhy, Cássia, Carmo do Paranahyba, Dores do Indayá, Guaranésia, Guaxupé, Ibiracy, Jacuhy, Lus, Monte Santo, Muzambinho, Nova Rezende, Passos, Patos, Piumhy, Rio Parnahyba, S. Gothardo, Passos, S. Sebastião do Paraiso e S. Thomaz de Aquino.

Abgar Renault, com 90 votos em Muzambinho
Fonte:  Wikipédia

DEPUTADO ESTADUAL
Cel. Aristides Cecílio de Assis Coimbra – 14.797
Dr. Francisco de Vieira Lessa – 14.373
Dr. Augusto Coimbra da Luz – 14.087
Dr. Adélio Dias Maciel – 13.071
Dr. José de Say Lemos – 110
Álvaro Gomes da Luz – 108
Dr. Jayme Figueiredo Xavier de Almeida – 90
Dr. Washington Ferreira Pires – 90
Dr. Abgar Renault – 90
Dr. Paulo Menicucci[11] – 90
Dr. Benedito Vieira de Medeiros – 6
Alvaro Carmengos – 57

Olegário Maciel. Fonte: Wikipédia.

SENAORES ESTADUAIS
José Pio de Souza Reis – 13.429
Camillo Rodrigues Chaves – 12.557
Dr. Alfredo Sá – 12.697
Olegário Dias Maciel – 12.299
Francisco Ribeiro de Oliveira – 12.297
Modestino Gonçalves – 12.266
Dr. Antônio Benedito Valladares Ribeiro – 12.258
Dr. Péricles de Mendonça – 11.590
Olympio Júlio de Vieira-Moreira – 11.594
Dr. Simão da Cunha Pereira – 11.503
Dr. Enéias Carneiro – 11.399
Dr. José Luiz do Canto e Silva – 6.865
Pedro Vasques e Almeida – 4.523
Aristides Cecílio de Assis Coimbra – 27
Aristides Benedito de Souza Reis – 1

Camilo Rodrigues Chaves
Fonte: CAMILOCHAVES.ORG.BR

Não recebido as atas de Dores do Indayá.

Enviar cópias para o Senado e Câmara dos Deputados em Bello Horizonte, à Secretaria do Interior, e cada um dos deputados eleitos.



ELEIÇÕES MUNICIPAIS –3.3.1929

Ata para eleição de 2 vereadores gerais e 1 suplente, apurada em 23 de março de 1929, às 12 horas, presentes na sala das sessões da Câmara Municipal:
- Juiz de Direito – Dr. Antônio Francisco de Almeida
- Promotor de Justiça – Dr. Antônio Magalhães Alves
- Presidente da Câmara Municipal – Cel. Francisco Navarro de Moraes Salles.

Promotor Antônio Magalhães Alves
Foto de Graco Magalhães Alves

Dez secções sendo 6 do distrito da cidade, 3 do distrito de Monte Bello e uma única de Juruaia.




Aristides Dias de Souza
Foto: Acervo Municipal

VEREADORES GERAIS
Dr. Armando Coimbra – 485
Aristides Dias de Souza – 488
Pedro Rondinelli – 247

Armando Coimbra
Foto: Capri (1917)

Secretariada por José Tocqueville de Carvalho.

Após a página 20, as demais páginas estão em branco.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARDY, Edgar Prado; PRADO, José Carlos do. Memórias Políticas de Juruaia. Juruaia: 2006.
CAPRI, Roberto. Muzambinho – Minas. São Paulo, Pocai & Cia, 1917.
RIBEIRO, Giovanni Roncalli Caixeta. Contribuição à Historia da Medicina em Patos de Minas: das origens até 1950. In: Revista Alpha, UNIPAM (9): 67-81, nov.2008.



[1] Adélio Dias Maciel, nascido em 18 de janeiro de 1889, foi o primeiro médico de Patos de Minas, onde foi vereador (eleito em 1916), presidente da Câmara (1918-1926), deputado estadual (PRM, 1919-1930), vice-presidente da Assembléia Legislativa, deputado federal pela Assembléia Nacional Constituinte em 1933 e na legislatura de 1934-1937, sendo sobrinho do futuro presidente (governador do estado) Olegário Maciel. Filho do Coronel Farnese Dias Maciel e Adelaide Caixeta Maciel, nasceu na vila de Santo Antônio dos Patos (atual Patos de Minas), se formou na faculdade de medicina do Rio de Janeiro em 1913. Após o golpe do Estado Novo, se dedicou apenas à Medicina, voltando à política municipal apenas como apoiador, sem se candidatar, em Patos de Minas, onde foi médico até falecer. Em 1915, com outros líderes, como o Dr. João Borges, iniciou a criação do primeiro hospital em Patos de Minas, inaugurado em 1930 como o Hospital Regional Antônio Dias. Em 1923 hospedou em sua casa o médico Carlos Chagas. Casou-se com Maria Madalena e Melo Maciel e depois com Valda Magalhães Maciel. Faleceu em sua cidade natal em 9 de agosto de 1953. Fonte: MONTEIRO, Norma Góis (coord.). Dicionário biográfico de Minas Gerais. Belo Horizonte: Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, 1994. v. 2, p. 384.
[2] Levindo Ferreira Lopes (1843-1921), foi político, promotor, magistrado e educador, sendo Chefe de Polícia em Ouro Preto (1877-1889) e na Província do Ceará (1874-1875).
[3] Virgílio Martins Ferreira de Melo Franco, nasceu em Paracatu em 29 de agosto de 1839, filho do Tenente José Martins Ferreira e Antônia Mello Franco, e faleceu no Rio de Janeiro em 31 de dezembro de 1922. Se tornou bacharel em Farmácia em 1856 pela Escola de Farmácia de Ouro Preto e depois Direito em 1866 pela Academia de São Paulo, foi Promotor no termo de Bagagem (comarca de Patrocínio) e Juiz de Direito em Alto Tocantins (GO), Paracatu e Barbacena. Foi professor catedrático e fundador da Faculdade Livre de Direito de Belo Horizonte. Foi reitor do Ginásio Mineiro em Belo Horizonte. Foi deputado pela Assembléia Provincial de 1876-1878 e pela Câmara do Império (1878-1880), Senador Constituinte e depois Senador Estadual da primeira até a oitava legislatura (1891-1922). Comendador da Ordem da Rosa e sócio e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. Casado com Anna Leopoldina Pinto da Fonseca, tendo como filhos o célebre Afonso Arinos de Mello Franco, Afrânio de Mello Franco e Violeta de Mello Franco. Fonte: ORIGEM.BIZ
[4] Não confundir com o Comendador Francisco Coelho Duarte Badaró, que nasceu em Queluz (atual Conselheiro Lafaiete) em 13 de outubro de 1784, filho de José Coelho Duarte e Francisca Maria de São José. Recebeu os títulos de Alferes e Comandante Superior. Foi deputado junto à Assembléia Provincial mineira em 1838-1840, 1841-1842 e 1843-1845. Morava na Faz. Liberdade, em Piranga. Casou-se com Francisca Cândida Duarte Lima em Borda do Campo (MG) aos 25 de agosto de 1826, tendo como filhos Constança Augusta Duarte Lima, Maria Adelaide Duarte, Olímpia Francisca Badaró, Henriqueta Amélia Badaró, Justiniano Corsino Badaró, Elisa Duarte Badaró, José Coelho Duarte Badaró. Faleceu em 1º de setembro de 1846 em sua fazenda. Fonte: Castro, Licenciado Domingos Coelho, in Projeto Compartilhar; Ferreira, Genealogia norte-mineira, v. 1, p. 51; Trindade, Genealogias da Zona do Carmo.
Esse Senador é Francisco Coelho Duarte Badaró, nascido em Guarapiranga, atual Piranga (MG), em 2 de maio de 1860, filho de Justiniano Corsino Badaró e Olympia Marianna Badaró, onde foi batizado pelo bispo Dom Antônio Ferreira Viçoso. Fez o curso de humanidades em Ouro Preto e formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais (Direito) pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1883. Publicou o romance Faustina em 1881. Em 184 foi nomeado Promotor da comarca de Minas Novas, promovido para Juiz de Direito em 21 de abril de 185. Escreveu sobre problemas políticos e administrativos em jornais conservadores e publicou Parnaso Mineiro (1887, crítica literária), Tiro ao Alvo (1893). Foi deputado federal constituinte entre 1891 e 1893. Entre 1893 a 1894 foi Ministro Plenipotenciário do Brasil no Vaticano. Em 1894 foi nomeado juiz de Minas Novas, onde ficou por 16 anos. Foi Senador Estadual (1919-1921), Deputado Federal (1921), fez parte da executiva do PRM. Publicou ainda “O cão por dentro e por fora”, “Memórias do meu tempo”, “L’Eglise et l’État”, “Les couvents du Brésil”, “l’Église au Brésil pendant l’Empire et pendant la Republique”. Casou-se com Luiza Pinheiro Nogueira. Faleceu em Belo Horizonte em 14 de setembro de 1921. Fonte: Monteiro. Dicionário biográfico de Minas Gerais, v. 1, p.68; Ferreira, Genealogia norte-mineira, p.52-53. Veja mais em http://badaroblog.blogspot.com.br/2009/01/memrias-de-francisco-coelho-duarte.html.
[5] Trata-se do célebre Francisco Campos (1891-1968), de nome completo Francisco Luís da Silva Campos, um dos mais importantes políticos da história brasileira, o jurista conservador que foi Secretário do Interior de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada de 1927 a 1930, e estadualizou o Lyceu do prof. Salatiel como um dos primeiros do Brasil em cidade do interior; que foi Ministro da Educação de Vargas (o primeiro a ocupar o cargo) e fez ampla reforma na educação brasileira; que foi o autor da Constituição Federal de 1937, sendo a única pessoa a escrever sozinho uma constituição brasileira. Francisco Campos ajudou a costurar a Aliança Liberal, que lançou Vargas para presidência da república, aproximando Vargas e Antônio Carlos. Foi cogitado para assumir a presidência da República em 1964 quando foi deposto João Goulart. Também foi autor do AI-5 e dos códigos penal e processual brasileiros Ele é natural de Dores do Indaiá, que faz parte do distrito do qual Muzambinho é sede. Imagine: Muzambinho declarou a primeira eleição de um dos mais importantes políticos do Brasil.
[6] Cônego João Pio de Sousa Reis nasceu em 4 de maio de 1860 em Ferros, MG, mas já residia em Domingos da Prata, cidade de seus pais Reginaldo de Sousa Reis e Maria Cândida Duarte, fazendeiros. Estudou no Colégio Caraça e se ordenou padre em Mariana, na Capela do Paço Episcopal em 5 de novembro de 1882. Dirigiu as paróquias de São Caetano (de Mariana), São Domingos da Prata e Muriaé, onde foi vigário entre 1911 e 1916. Escrevia na imprensa em diversos jornais em Muriaé, foi professor do Colégio Caraça por 14 anos, reitor do Ginásio Barbacense, professor da Escola Normal de Barbacena, administrador do Santuário de Bom Jesus, de Congonhas do Campo, por 22 anos e fiscal de ensino do Colégio Caraça. Foi deputado estadual entre 1899 e 1902, Senador Estadual entre 1919 e 1926, quando assumiu a vaga do Dr. Landulfo Machado de Magalhães. Foi reeleito senador para o mandato de 1927 a 1934. Faleceu em 11 de dezembro de 1932. Há um distrito com seu nome. Veja: http://www.fundartemuriae.com.br/conteudo/conteudo.php?id=170
[7] Juiz de Guaxupé, provavelmente substituindo Dr. Antônio Francisco de Almeida.
[8] Péricles Vieira de Mendonça. Herdeiro de nobre linhagem política, era filho de Cel. José Braz de Mendonça, antigo Vereador e Agente do Executivo municipal, sendo neto do Capitão José Braz, líder do Partido Conservador, ao tempo do Império e nosso representante nas Câmaras de Mar de Espanha e Rio Novo. Formando-se em Direito em 1900, na primeira turma da Faculdade de Belo Horizonte, o Dr. Péricles de Mendonça, em 1903, já de lançava na política estadual, empossando-se a 16 de junho daquele ano, como Deputado no Congresso Mineiro e sendo sucessivamente reeleito, até que, em 1922, transfere-se para o Senado, onde completa o mandato do Dr. Levindo Ferreira Lopes e obtém, em seguida, a reeleição para um novo período, que terminaria em 1934. Quando da discussão do projeto do Código de Processo Civil de Minas Gerais, no Senado estadual, em 1922, a atuação do Dr. Péricles foi das mais destacadas. Cumulativamente com os mandatos estaduais, exercia o Dr. Péricles, em São João, o de Vereador, havendo sido, por vários anos, presidente da Câmara e Agente Executivo. Nota: Fonte: São João Nepomuceno: O Município, sua criação, seus vultos históricos de Paulo Roberto de Gouvêa Medina. Veja: http://www.sjonline.com.br/historia/item/292-personalidades-d-prudenciana-e-dr-p%C3%A9ricles (Essa nota 8 foi copiada integralmente do site referenciado)
[9] Francisco Escobar, de São José do Rio Pardo, deixou a cidade em 1909 para ser Prefeito de Poços de Caldas, a convite do Presidente de Minas Gerais Wenceslau Braz. Foi chamado de “Cabeça de Salomão” por Rui Barbosa. Foi ele que influenciou Euclides da Cunha a ir morar em São José do Rio Pardo e lá escrever “Os Sertões”.
[10] Foram 4 políticos cujo nome é Simão da Cunha Pereira.
[11] Paulo Menecucci dá o nome para um tenebroso hospício que leva o nome de Clínica Psiquiátrica, em Lavras – MG. Aquele local, lotado em 2011, foi desativado em meados de 2013, sendo que hoje o prédio está todo depredado e será demolido para venda do terreno. Ainda bem que esse tipo de instituição perversa não tem mais chances em nossos tempos.