#63 Dados Gerais sobre a Família Cerávolo
Otávio Luciano Camargo Sales de Magalhães
#63 Dados Gerais sobre a Família Cerávolo de Muzambinho
Otávio Luciano Camargo Sales de Magalhães
Brasão de uma das mais importantes famílias italianas de nossa cidade
DA ITÁLIA ATÉ MUZAMBINHO
Domenico Cerávolo, chamado em português de Domingos, chegou ao Brasil sozinho em 6 de maio de 1884. Veio para cá exercer seu ofício de marceneiro ebanista deixando a esposa Rosária e seus dois filhos Francisco e Vicente em sua cidade natal, Pizzo, em Catalanzo. Fixou residência em São José do Rio Pardo, onde existia grande colônia italiana, de onde vieram quase todos imigrantes italianos de Muzambinho. Em 1886 mandou buscar seu irmão Giuseppe (José) em Pizzo para trazer sua esposa e filhos para o Brasil. Já haviam e continuaram chegando pessoas da família Cerávolo para aquela cidade paulista.
No Brasil, Francisco e Vicente ganharam mais irmãos. Rosalina Irene morreu com quatro meses, mas, ainda assim três rebentos surgiram do lar: Domingos, Rosalina e Calimério.
Ainda jovem, em 1898, em plenos 51 anos de idade, Domingos faleceu, e a família passou a ser comandada pelo jovem Francisco. Francisco Leonardo Cerávolo, agora líder de família, aprendeu o ofício do pai e deu continuidade à manutenção da família, que passava muita dificuldade por escassez de recursos.
Nesse mesmo ano de 1898 conheceu sua futura esposa, a austríaca Catarina Paver. Catarina viera com sua mãe Maria e com suas primas Ana e Maria atrás do pai, que havia imigrado para Casa Branca, mas ao chegarem por lá, descobriram que o pai de Catarina (e esposo de Maria) havia falecido por Febre Amarela. Eles haviam saído da Áustria tendo avisado por uma carta o pai, e, ao chegarem, receberam a desagradável surpresa, e não tinham dinheiro nem para se manter e nem para voltar para pátria. A família austríaca, então, procurou a colônia italiana em São José do Rio Pardo na busca de apoio, e, acabaram por aqui ficando. Ana casou com Matias Calibur de Guaxupé, e, Catarina com o jovem arrimo de família Francisco Leonardo Cerávolo.
Em pouco tempo Francisco Leonardo, já casado com Ana, com a mãe e todos irmãos de mudaram para Mococa. Naquela cidade nasceu o primeiro neto de Domênico, que em homenagem ao avô recebeu seu nome brasileiro de Domingos, Domingos Leonardo Cerávolo, mais tarde secretário de estado, prefeito de Presidente Prudente e deputado estadual de relevo no estado de São Paulo.
Ficaram pouco tempo, e toda família se ruma em 15 de junho de 1900 para a cidade de Muzambinho.
Em Muzambinho investiu em empresas, em primeiro lugar, uma marcenaria, com fábrica de móveis finos. Depois construiu carpintaria, fábrica de ladrilhos, cerâmica, olaria, e o que lhe rendeu mais fama, a fábrica de vinhos, que também produzia guaraná, soda, licores, aguardente, cerveja e vremouth.
Em 1927, o corpo de Domênico foi transladado de São José do Rio Pardo para Muzambinho para ficar junto com a família e com sua esposa já na época falecida.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Será preciso um longo e complexo artigo para a vida de Francisco Leonardo Cerávolo, outro para Vicente Sylvio Cerávolo, e também outro para Domingos Leonardo Cerávolo. Portanto, nesse artigo apenas trataremos da genealogia, da imigração e de como os Cerávolos chegarem em Muzambinho. Os dados aqui só falam de Francisco no que diz respeito aos motivos de sua chegada em Muzambinho e dados genealógicos.
Também é importante dizer que outros Cerávolo chegaram ao Brasil, alguns, parentes distantes de Domenico. Trataremos aqui os Cerávolos que importam para nossa Muzambinho.
ANCESTRAIS DA FAMÍLIA CERÁVOLO
Avós da Família Cerávolo de Francisco Leonardo Cerávolo
Francesco Cerávolo, pai de Domênico, nasceu em 1820 em Pizzo, sendo batizado nessa mesma cidade em 20 de julho e 1822. Faleceu em Pizzo, em 1905, com 85 anos de idade, após já terem falecido 4 de seus filhos. Seus pais eram Domenico Cerávolo e Vicenza Marramao.
Rosária Cunsolo, casada com Francesco nasceu em 11 de novembro de 1833 em Pizzo. Ela era filha de Domenico Cunsolo (de onde saiu a homenagem do nome do pai de Francisco Leonardo Cerávolo) e Rosa Napolitano.
Seus filhos eram Giorgio (?-1896), Domênico (pai dos imigrantes para Muzambinho), Francesco (1848-), Maria Vicenza (1850-), Fortunato (1852-), Giusepe (1854-), Michele (1855-), Roco (1858, morreu com 9 meses), Maria Rosa (1859-), Michele (1861, morreu no mesmo ano), Pasquale (nascido em 1º de fevereiro de 1864-), Vicenzo (1874-). Todos nasceram em Pizzo.
Bisavós da Família Cerávolo de Francisco Leonardo Cerávolo
Domenico Cerávolo nasceu em 1773 e morreu em 1829 em Pizzo, Calábria. Filho de Giuseppe Cerávolo e mãe provavelmente chamada Concetta.
Vicenza Marramou nasceu em 1854, e era filha de Georgio Marramao e Rosa Caritá.
Seus filhos foram Concetta (1810), Giuseppe (1812), Rocco (1816), Rosária (1819-1824), Francesco (1820, avô de FLC), Leonardo (1826-1827).
Trisavós da Família Cerávolo de Francisco Leonardo Cerávolo
Giuseppe Cerávolo teve quatro filhos Natale (1765), Domenico (1773, já citado), Francesco (1777) e Pasquale (1780). Era filho de Luigi Cerávolo.
DESCENDENTES DE DOMÊNICO CERÁVOLO E ROSÁRIA RANIELI
Domenico Cerávolo nasceu em 6 (consta do MyHeritage como 8) de fevereiro de 1847 em Pizzo, na Calábria, Itália, e morto em São José do Rio Pardo – SP em 19 de fevereiro (ou 28 de julho) de 1898, filho de Francesco Cerávolo (1820-1905) e Rosária Cunsolo (1833-?). Em 11 de abril de 1878 casou-se com Rosária Ranieli, em Pizzo. Rosária também era natural de Pizzo na Calábria, nascida em 17 de abril de 1858, e falecida em Muzambinho em 30 de setembro de 1924. Ela era filha de Francesco Ranieli e Anna Callipo.
São descendentes de Domênico Cerávolo e Rosária Ranieli
1. Francesco Leonardo Cerávolo, nascido em 7 de novembro de 1879, em Pizzo (em alguns documentos Catançalo, mas o correto seria província de Catanzaro), Calábria, e falecido de arterio esclerose em sua casa na R. Cônego Esaú em 17 de março de 1978 em Muzambinho – MG. Casado em 12 de outubro de 1898 no religioso em São José do Rio Pardo e no civil em 13 de setembro de 1902 em Muzambinho com Catharina Paver, filha de Jacob Paver e Ignez Rodiena, nascida em Turini, Delnice, na Croácia, na época Áustria, em 3 de junho de 1878, apesar de ser de família austríaca e falecida em 28 de março de 1954 em Muzambinho. Conheceu Catharina quando esta era turista no Brasil, quando visitava um tio em Casa Branca, sem saber que esse tio já havia morrido de febre amarela, e, ele conheceu sua consorte pois não tinham meios de voltar para a Europa, e foram para São José do Rio Pardo providenciar a documentação. Catarina veio ao Brasil em companhia de sua tia (esposa do morto) e Ana, filha do morto. Ana se casou com Matias Clabucar, estrangeiro radicado em São José do Rio Pardo, que estava esperando dinheiro para regressar para seu país. A filha desse casal casou-se com João Rovai, de Guaxupé. Foram testemunhas do casamento civil de Catarina com Francisco, Pedro Claudino dos Santos e Joaquim Alves Alegre, perante o juiz de paz Emiliano Olyntho, constando a profissão de Francisco como marceneiro. Em segundas núpcias, Francisco Leonardo casou-se em 22 de maio de 1965 com Irene Balestrin Beneti, nascida na Itália, filha de José Balestrin e Emília Balestrin, nascida em 23 de maio de 1897, na época residente em Muzambinho, também viúva, com quem não teve filhos. Foram testemunhas do casamento Dr. Haroldo Francisco Cerávolo e Dr. Geraldo Teixeira da Silva.
a. Domingos Leonardo Cerávolo, médico, deputado, secretário de estado, prefeito, nascido em 3 ou 10 de setembro de 1899 (a documentação varia), em Mococa – SP e falecido em 17 de maio de 1979 em Presidente Prudente – SP.
Em primeiras núpcias casou com Dionésia Lisboa de Carvalho, filha de Antônio Joventino de Carvalho e Amélia Firmina de Carvalho (posteriormente terminado o casamento em desquite) com quem teve:
i. Haroldo Francisco Cerávolo, nascido em São Paulo, distrito de Bela Vista, 7º subdistrito, em 17 de junho (apesar de constar no My Heritage como se fosse janeiro) de 1928 e morto no Rio de Janeiro em 27 de março de 2007, teve um filho com sua noiva Judith Bueno e depois foi casado com Georgina Morrot Souto, nascida no Rio de Janeiro em 4 de abril de 1928 e morta em 1993, com quem teve 4 filhos.
ii. Regina Helena Cerávolo, nascida em Presidente Prudente em 29 de maio de 1931 e falecida em Brasília e 1º de março de 1996, casada em 24 de março de 1951, no Rio de Janeiro, com Athos Chiavicatti, nascido em 19 de fevereiro de 1919 em Córdoba, Argentina, tendo se naturalizado brasileiro, de quem se divorciou em 1962, homologado em 1966. Athos faleceu em 9 de julho de 2008 em Brasília – DF.
1. Miryem Santana, nascida em 4 de fevereiro de 1952 em Presidente Prudente.
2. Roberto D’Artagnan, nascido em 10 de março de 1953 em Presidente Prudente.
3. Willian Athos, nascido em 22 de agosto de 1955
Em segundas núpcias, com Iracema Yara Maione, com quem teve um filho.
Em terceiras núpcias com Dionésia Lisboa de Carvalho
Em quartas núpcias em 24 de setembro de 1924, em Muzambinho, com Honorina da Silva Costa, nascida em Areado em 9 de janeiro de 1900, filha de Gabriel Archanjo da Silva Costa e Cândida Umbelina da Silva Costa. Foram testemunhas Vicente Sylvio Cerávolo e dr. Joaquim Bernardes da Silva. Eles tiveram o filho
iii. Gabriel Cerávolo
b. Vicente Paver Cerávolo, nascido em Muzambinho, em 1899 (?) e falecido em 1958, casado em 1918 com Geralda Carli (1900-1967), natural de Muzambinho. Tiveram dois filhos, sendo um deles:
i. Ítalo Honório Cerávolo, nascido em Muzambinho em 1931 e falecido em Presidente Prudente em 1997.
c. Jacomino Leonardo Cerávolo, nascido em 19 de fevereiro de 1910, em Muzambinho e falecido em 7 de setembro de 1995, em Presidente Prudente. Teve seis filhos. Foi casado com Hélia Coutinho.
i. Francisco José Coutinho Cerávolo, nascido em 29 de setembro de 1943.
d. Geralda Albina Cerávolo, nascida em 8 de outubro de 1911, em Muzambinho e falecida em 3 de fevereiro de 1989. Teve 7 filhos com seu consorte Antônio Rodrigues da Silva, com quem casou em 29 de abril de 1936 em Muzambinho.
i. Heloísa Cerávolo Rodrigues nasceu em 14 de agosto de 1942 e faleceu em 10 de fevereiro de 1998.
e. Inocência Cerávolo, nascida em 30 de dezembro de 1917 em Muzambinho – MG e morta em 20 de abril de 19?? Em Presidente Prudente – SP.
f. Francisco Leonardo Cerávolo Filho. Nascido em Muzambinho e morto em Santos – SP em 14 de dezembro de 1997. Foi casado com Sylvia Concato, natural de Sorocaba – SP onde nasceu em 17 de abril de 1913, e morta em 19 de setembro de 2002 em Santos – SP. Com Sylvia teve 3 filhos.
g. Rosalina Cerávolo, casada com dr. João Teófilo Azeredo Passos, já falecido em 1975.
h. Walter Cerávolo
i. Idália Inês Cerávolo
j. Milla Cerávolo, casada com Ranulfo Amaral Gurgel, sendo que ambos estavam mortos em 1975.
k. Dalton Cerávolo, casado com Anézia Bueno.
l. Doris Cerávolo, falecido antes de 1975.
m. Arciero Cerávolo, falecido antes de 1975.
2. Vicenzo Silvio Cerávolo (Vicente Sylvio), nascido em 18 de setembro de 1882, em Pizzo, Calábria, e morto em 1972 em Belo Horizonte – MG. Foi casado em primeiras núpcias em 1º de dezembro de 1904 em Muzambinho – MG perante o juiz de paz Rordrigo Antônio Magalhães, com Marieta Cândida de Araújo, nascida em 1885 em Muzambinho, filha de Francisco Silvério de Araújo e Ambrosina Cândida de Araújo e morta em 8 de março de 1930 em Campinas - SP. Marieta é irmão dos srs. Astolpho Ferraz de Araújo e Affonso Ferraz de Araújo. Vicente faleceu aos 26 de maro de 1972, às 9h30, no Hospital Casa de Saúde São Judas Tadeu, de embolia pulmonar, cardiopatia artiosclerotida, asma brônquica e efisema pulmonar.
a. Maria Cerávolo da Costa, nascida em 30 de setembro de 1905, casada com o sr. Gabriel Costa Filho, filho do vereador major Gabriel Archanjo da Silva Costa e Cândida Umbelina da Silva Costa. Faleceu em 21(?) de setembro de 1924.
b. Domingos Cerávolo, o Caju (que deu origem ao “bloco do Caju”), nascido em 19 de janeiro de 1907. Note que há quatro Domigos Cerávolo.
c. Adalberto, que nasceu em 14 de setembro e morreu em 12 de novembro de 1908.
d. Olga Cerávolo, farmacêutica e professora, que nasceu em 10 de novembro de 1909 em Muzambinho. Casou-se em 1º de julho de 1937, com o fazendeiro Braz Bueno de Rezende, residente no bairro São Domingos, sendo muito influente no bairro Palméia, de onde eram considerados moradores, até quando vieram para cidade em 1949. Filhos:
i. Maria Stella, professora, casada com o vereador e presidente da Câmara, José Maria Pereira Júnior e mãe do vereador Marco André Rezende Pereira.
ii. Vera Helena, professora, casada com Álvaro Roberto Martins de Oliveira.
iii. Nívea, professora, casada com Célio Henrique Carvalho Maciel, o “Célio Gatão”.
e. Geraldo Cerávolo, nascido em 1º de junho de 1911 e falecido em 1982. Casou-se com Maria Gabriela Martins Cerávolo, nascida em 30 de janeiro de 1919 e falecida em 15 de março de 2012, com quem teve 5 filhos.
i. José Luiz Cerávolo, 2º filho do casal Geraldo e Maria Gabriela, nasceu em 16 de agosto de 1944 e faleceu em 1973, tendo apenas um filho.
ii. Silene Sílvia Cerávolo, caçula do casal, casou-se com Ronan Campedelli, filho de Laura Campedelli e Hortênsia Figueiredo, com quem teve três filhos.
f. Francisco Cerávolo, nascido em 20 de julho de 1913.
g. Elza Cerávolo, nascido em 23 de janeiro de 1916.
h. Lourdes Cerávolo, nascido em 15 de julho de 1918 e falecida em 3 de maio de 1987 em São Paulo – SP. Casou-se em 15 de julho de 1940, com Cyro Franco Ramalho de Mendonça, em Muzambinho – MG. Tiveram 5 filhos.
i. Rozária Cerávolo, gêmea de Filinha, nascida em 2 de junho de 1921.
j. Filinha (Maria das Dores) Cerávolo, nascida em 2 de julho de 1921 e falecida em 2014.
Casou-se em segundas núpcias com Augusta Ferreira, nascida em Muzambinho em 30 de outubro de 1902 e falecida em 28 de setembro de 1984. Augusta é filha de José Pedro Ferreira e Balbina Deolinda Cerávolo.
3. Domingos Sebastião Cerávolo, nascido em 27 de fevereiro de 1892, conforme registro no livro 2, folhas 98, registro 234, do Ofício do Registro Civil de Pessoas Naturais de São José do Rio Pardo, apesar de relatado no site MyHeritage como 20 de janeiro de 1891 em São José do Rio Pardo (o que pode ser a data real) e falecido em 1917 em Muzambinho – MG. Casado com Georgina Pioli, com quem tiveram dois filhos.
a. Lauro Cerávolo, casado com Berenice Noronha Cerávolo, falecida em 1959. Tiveram 4 filhos.
4. Rosalina Irene Cerávolo, nascida em São José do Rio Pardo. Casada com Vicente Viola, com quem teve 5 filhos. Vicente foi casado em segundas núpcias com Rosa, onde teve mais dois filhos, entre eles Maria Catharina Cerávolo, casada com Calimério, seu cunhado.
a. Vantuil Amaral Gurgel
b. Geraldo Cerávolo Viola
c. Pedro Cerávolo Viola, que teve câncer no estômago por dez anos, mas morreu de acidente automobilístico entre Muzambinho e Guaxupé. Casado com Odila Viola.
d. Itala Viola
5. Calimério José Cerávolo, nascido em 11 de setembro de 1885, em São José do Rio Pardo e falecido em Poços de Caldas – MG em 2 de abril de 1993. Casado em 13 de fevereiro de 1915 em Muzambinho com Maria Catharina Viola, filha de Vicente Viola e Rosa Lourenço, sendo Rosa falecida já e 1915.
a. Mafalda Cerávolo, casada com Nilo Tardelli.
b. Alice Cerávolo, casada com Lincoln Paolielo, com quem tiveram 4 filhos, entre eles:
i. Sérgio Arlindo Cerávolo Paolielo, advogado, técnico em química, despachante, agricultor, criador de cavalos de raça, que foi vereador e prefeito por duas vezes de Muzambinho. Casado com Isa Machado e pai de Marcella, Gustavo e Marília.
ii. Sandra Vanira Cerávolo Paolielo, professora formada em Letras. Solteira.
iii. Silas Paoliello, engenheiro, residente em Caçapava (SP), casado com Sandra César Carlos, pai de Thiago e Thaís.
iv. Celso Cerávolo Paoliello, engenheiro civil, residente em São Paulo, casado com Marília e pai de Théo, Guilherme e Rafaella.
a. Yolanda Cerávolo, casada com Walter Cipriani, o Chichio (Títio), nascido em 20 de agsto de 1916 e morto em 14 de abril de 1987, em Muzambinho, filho de João Vicente Cipriani e Élide Campedelli, que foi professor de Matemática e diretor da EE Prof. Salatiel de Almeida. Seus filhos:
i. Cleonice Cipriani Fazzi, casada com Florentino (Tininho) Fazzi, filho de Lino Fazzi.
ii. Waltinho Cipriani, casada com Cecília Massa, filha de Carlos Massa.
iii. José Roberto Cipriani, asado com Tânia Lúcia Vasconelos, da família Sandy.
b. Maria José Cerávolo, casada com Djalma Fazzi, com quem tiveram quatro filhos, sendo a caçula Fernanda Cerávolo Fazzi.
FOTOS FAMILIARES
Francisco Leonardo Cerávolo
Francisco Leonardo Cerávolo
Francisco Leonardo, Catarina Paver e filhos.
Domingos Leonardo Cerávolo
Dionésia Lisboa Cerávolo
Haroldo Francisco Cerávolo
Georgina Morrot Souto
Jacomino Leonardo Cerávolo
Inocência Cerávolo
Sylvia Concato
Vicente Sílvio Cerávolo
Jazigo de Jacomino Leonardo Cerávolo
Lincoln Paolielo
Foto de “A Folha Regional”
Alice Paolielo
Foto de “A Folha Regional”
Geraldo Cerávolo
Pedro Viola
Domingos Cerávolo Sobrinho
Vicente Paver Cerávolo
CERAVOLOS DE PIZZO
Veja os Cerávolos de Pizzo que foram para o Brasil.
Domênico (Pizzo, 1847; S. J. R. Pardo, 198)
Casado com Rosária Ranieli (Pizzo, 1858, Muzambinho, 1924)
Pasquale (Pizzo, 1864, S. J. R. Pardo, 1934)
Casado com Virgínia Bergo (1877)
2ª Esposa: Anna Scarite (1884, Pizzo)
3ª Esposa: Ambrosina Pereira Caixeta (1910)
Rocco (Pizzo, 1862, Pizzo, 1895)
Casado com Teresa Scavone (Pizzo, 1883)
DOCUMENTOS FAMILIARES
Manuscrito de Vicente Sylvio sobre a idade de seus filhos.
Carta Escrita por Inocência com seu pai Francisco Leonardo Cerávolo em 1940. Fonte: Site da Família Cerávolo
INFORMAÇÕES SOBRE A FAMÍLIA CERÁVOLO DO LIVRO DE RODOLFO JOSÉ GUERRA
As imagens são do Livro sobre a imigração italiana em São José do Rio Pardo, e tratam:
1918 – PIQUENIQUE Ceravolo e amigos
1925 – ITALIANOS Ceravolo e amigos
1889 – Cicatriz FRANCESCO L CERAVOLO
1900 - PASQUALE CERAVOLO E FAMILIA
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CARTÃO (em portugues)
ESCRITO NO ANO 1925 - Vincenzo Antonio Ceravolo
( N 1874 ) para o sobrinho Francesco Leonardo Ceravolo, desejando uma boa páscoa á
família com muita saúde.
CARTOLINA (in italiano)
PIZZO CALABRO - PIAZZA UMBERTO I. SPUNTONE ( Castelo Murat )
In ricorrenza lanomastica della l. pasqua cradisci i piu' migliori auguri, chi germogli sempre in saluti e prospera futura buona fortuna estensibile alla famiglia.Con auguri ed amati figli baci ci saluto con affetto. Ricordo zio Vincenzo
ESCRITO NO ANO 1925 - Vincenzo Antonio Ceravolo
( N 1874 ) para o sobrinho Francesco Leonardo Ceravolo, desejando uma boa páscoa á
família com muita saúde.
CARTOLINA (in italiano)
PIZZO CALABRO - PIAZZA UMBERTO I. SPUNTONE ( Castelo Murat )
In ricorrenza lanomastica della l. pasqua cradisci i piu' migliori auguri, chi germogli sempre in saluti e prospera futura buona fortuna estensibile alla famiglia.Con auguri ed amati figli baci ci saluto con affetto. Ricordo zio Vincenzo
GRAFICO DE CERAVOLO
Morte por idade(60 a 100 ). Fonte Família Cerávolo
BRASÃO FAMILIAR
Esta muito distinta e antiquíssima família teve origem na ilha de Malta de onde se tem memória de tempo remotíssimo. Depois, com o passar dos tempos, os diversos ramos desta casa se trasplantaram na Sicília e nas regiões circunvizinhas. Muitos entre os Cerávolo foram intrépidos guerreiros e grandes partidários da famosa facção Guelfa entre os séculos XIII e XV, enquanto outros foram distintos cavaleiros, nobres e feudatários os quais fizeram parte das memoráveis cruzadas na Terra Santa onde combateram os sarracenos. E isto por quantos elevaram os significados heráldicos do brasão familiar. O brasão belíssimo encontra-se na grandiosa e acreditada pesquisa manuscrita de Zammit-Haber junto desta biblioteca heráldica.
Guido Pitoni Studio
3 Walnut Street
Rochester, NY
OBS - O ORIGINAL FOI FEITO PELO MALTESE ZAMMIT-HABER , O BRASAO ESTÁ NA CIDADE DE VALLETTA - MALTA NA BIBLIOTECA NACIONAL
Ceravolos de Malta foram + - 1740 para Sicilia, + - 1772 para Calabria e 1884 para o Brasil
Decavô - Nonavô - Octavô -
Heptavô - Luigi Ceravolo (Malta/Sicilia)
Hexavô - Giuseppe Ceravolo (Malta/Sicilia)
Pentavô - Domenico Ceravolo (N 1773/M 1829 Pizzo) (Itália)
Tetravô ou Tataravô - Francesco Ceravolo (N 1820/M 1905 Pizzo) (Itália)
Trisavô - Domenico Ceravolo (N 1847/M 1898) (Itália/Brasil)
Bisavôs - Francesco Leonardo (Itália), Vincenzo Silvio (Itália), Domingos Sebastião (Brasil), Calimerio José (Brasil), Rosalina Irene (Brasil).
Avôs - (Brasil)
Decavô - Nonavô - Octavô -
Heptavô - Luigi Ceravolo (Malta/Sicilia)
Hexavô - Giuseppe Ceravolo (Malta/Sicilia)
Pentavô - Domenico Ceravolo (N 1773/M 1829 Pizzo) (Itália)
Tetravô ou Tataravô - Francesco Ceravolo (N 1820/M 1905 Pizzo) (Itália)
Trisavô - Domenico Ceravolo (N 1847/M 1898) (Itália/Brasil)
Bisavôs - Francesco Leonardo (Itália), Vincenzo Silvio (Itália), Domingos Sebastião (Brasil), Calimerio José (Brasil), Rosalina Irene (Brasil).
Avôs - (Brasil)
BRASIL - RUAS CERAVOLO
Rua Paschoal Cerávolo - 13720 - Sao José do Rio Pardo (SP)
Rua dr Ceravolo - 19100 - Presidente Prudente (SP)
Rua Francisco Leonardo Ceravolo - 37890 - Muzambinho (MG)
Rua Vereador Vicente Silvio Ceravolo - 37890 - Muzambinho (MG)
Rua Ten. José luiz Ceravolo - 37890 - Muzambinho (MG)
JARDIM CERAVOLO - 37890 - Muzambinho (MG)Pôrto Doutor Domingos Leonardo Ceravolo, divisa São Paulo/Paraná
Hospital Universitário Dr Domingos Leonardo Ceravolo
Rua Paschoal Cerávolo - 13720 - Sao José do Rio Pardo (SP)
Rua dr Ceravolo - 19100 - Presidente Prudente (SP)
Rua Francisco Leonardo Ceravolo - 37890 - Muzambinho (MG)
Rua Vereador Vicente Silvio Ceravolo - 37890 - Muzambinho (MG)
Rua Ten. José luiz Ceravolo - 37890 - Muzambinho (MG)
JARDIM CERAVOLO - 37890 - Muzambinho (MG)Pôrto Doutor Domingos Leonardo Ceravolo, divisa São Paulo/Paraná
Hospital Universitário Dr Domingos Leonardo Ceravolo
SOBRE DELNICE – A CIDADE DE CATARINA PAVER
A cidade natal de Catarina Paver, esposa de Francisco Leonardo Cerávolo, chama-se Delnice, na Croácia.
Délnice, na Croácia. Foto de Wikipédia.
Delnice, cuja pronúncia é dêlnîtsê [dě̞ːlnit͡se̞] , é uma cidade localizada atualmente no oeste da Croácia, em região montanhosa. Com 4.451 habitantes (contagem de 2001), atingindo 6.858 se contarmos a Zona Rural, é a cidade mais populosa e a capital do estado montanhoso de Gorski Kotar.
Cidade de Delnice hoje. Foto da Wikipédia.
Delnice já foi no final do século XIX e início do século XX a capital do distrito de Modrus-Rijeka, do Reino da Croácia-Eslavônia, na época um reino autônomo da Hungria, cuja soberania era do Império Austro-Hungaro. Atualmente apenas croata fica numa distância de meia hora de Rijeka, terceira maior cidade croata.
O que nos causa espanto é a afirmação de que Catarina Paver era austríaca, sendo que na época do nascimento da mesma, já se tratava de uma cidade croata.
Explicamos. A Europa passou profundas transformações durante o século XIX. Não existiam países como Itália e Alemanha. A Alemanha, por exemplo era uma confederação de mais de 300 países soberanos sob a fictícia denominação de Sacro Império Romano Germânico. O mesmo acontecia com a Áustria.
Entre 1816 e 1867 o Império Austríaco possuía a seguinte configuração:
Foto da Wikipédia em Inglês
Depois dessa data, na época do nascimento de Catarina, o Império Austro-Húngaro, como na foto da Wikipédia:
Quando Catarina Paver nasceu, a cidade de Delnice já era parte da Croácia, porém, ainda havia provavelmente interesse, tradição e ligação familiar por parte de seus pais e avós com o Império Austríaco, e, por isso, a insistência de dizer que a cidade era austríaca.
Na realidade, naquela época, as pessoas identificavam suas nacionalidades muito mais com as cidades do que com os países. Catarina Paver era austríaca, apesar de ter nascido em uma cidade croata. Complicado! Sim. A Europa do século XI é bem complicada.